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Estado de Minas

ANTT defende melhora do transporte rodovi�rio no Brasil

Figueiredo lembrou que menos de 10% do que � transportado no Brasil � levado por ferrovias


postado em 19/08/2011 11:39 / atualizado em 19/08/2011 16:20

O diretor-geral da Ag�ncia Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), Bernardo Figueiredo, defendeu nesta sexta-feira que seja dado foco no transporte rodovi�rio do Brasil, revertendo o quadro de deteriora��o do setor, j� que � este segmento que vai sustentar, logisticamente, o crescimento econ�mico brasileiro esperado para os pr�ximos anos. "O Pa�s � 'rododependente' e vai continuar assim por um bom tempo", afirmou no Encontro Nacional de Com�rcio Exterior (Enaex), no Rio de Janeiro. "�s vezes se negligencia que � este o segmento que vai sustentar o crescimento."

Figueiredo lembrou que menos de 10% do que � transportado no Brasil � levado por ferrovias, e com concentra��o para alguns produtos, como min�rio de ferro e gr�os. Ele disse que h� iniciativas regulat�rias para fomentar novos neg�cios e levar novos players e investimentos para o setor ferrovi�rio. O objetivo � dar mais competitividade e ampliar essa malha. Mas, em termos mais imediatos, o problema est� no sistema rodovi�rio, cuja malha tem em m�dia 18 anos e conta com gargalos log�sticos, por exemplo, para chegar aos portos.

Figueiredo citou as cenas recorrentes de longas filas de caminh�es, que acabam servindo para estocar produtos. "Isso � um contrassenso log�stico. Caminh�o n�o � para ficar parado, � para rodar." Segundo ele, nem sempre melhorar a log�stica significa construir novas estradas que demandem investimentos vultosos. "� preciso olhar para a situa��o operacional da log�stica, que �s vezes � mais f�cil e simples de resolver do que uma grande obra."

Ele citou o caso de transportadores aut�nomos, que representam de cerca de 60% do que � transportado no Pa�s. Como eles operam informalmente, n�o t�m acesso a financiamento para renovar a frota, que � antiga, com 20 anos em m�dia. "Eles trabalham num regime de semiescravid�o, recebem uma carta que lhes d� direito a consumir em postos de gasolina credenciados", disse. A ag�ncia criou um sistema para que o chamado carreteiro receba formalmente pelo seu trabalho, o que lhe abre caminho para linhas de financiamento.


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