(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Mercado de cr�dito responde como esperado, diz BC


postado em 19/08/2011 14:47 / atualizado em 19/08/2011 16:06

O diretor de pol�tica econ�mica do Banco Central (BC), Carlos Hamilton Ara�jo, demonstrou certa satisfa��o com a recente evolu��o do setor de cr�dito no Brasil. Ap�s apresentar indicadores que mostram modera��o nas concess�es de empr�stimos e aumento das taxas de juros, ele ressaltou que "o mercado de cr�dito respondeu da maneira que esper�vamos �s medidas anunciadas, tanto as macroprudenciais como o aumento da taxa de juro".

"A gente observa uma certa modera��o com o volume de concess�es. A avalia��o dos executivos do sistema financeiro tamb�m � de que as condi��es de cr�dito s�o ligeiramente mais restritivas que as vistas no trimestre anterior", disse hoje o diretor, ap�s a divulga��o do Boletim Regional do BC.

Dois dos v�rios exemplos apresentados por Carlos Hamilton foram o cr�dito pessoal e o financiamento de ve�culos. Na primeira opera��o, o juro m�dio praticado atingiu 40,3% ao ano em 6 dezembro de 2010. Ap�s medidas macroprudenciais e o ciclo de

aumento dos juros iniciado em janeiro, a taxa saltou para 49% ao ano em julho. Nas opera��es para compra de ve�culos, a concess�o mensal dessazonalizada chegou perto dos R$ 11 bilh�es no fim do ano passado e recuou para cerca de R$ 9 bilh�es em julho.

"Nesse sentido, acreditamos que o mercado de cr�dito est� caminhando mais em linha com o que n�s esper�vamos no fim do ano passado e in�cio do ano, que � a expans�o de 15% das carteiras em 2011. Acreditamos que o mercado tem se deslocado para essa taxa de expans�o", disse Carlos Hamilton, ao esclarecer que o ritmo esperado de 15% do cr�dito em 2011 � apenas uma proje��o e n�o � uma meta do BC.

Infla��o

Al�m de minimizar as preocupa��es com o aumento do �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) em agosto, Hamilton destacou hoje que os n�cleos de infla��o t�m apresentado sinais de acomoda��o. "Assim como aconteceu com a infla��o plena, os n�cleos dos �ndices tamb�m t�m mostrado certa modera��o. Eles ainda est�o elevados, mas est�o apresentando modera��o", disse.

Carlos Hamilton demonstrou confian�a de que, assim como os �ndices cheios, os n�cleos dos �ndices de infla��o tamb�m devem desacelerar mais fortemente nos pr�ximos meses. "Acreditamos que olhando adiante, esse movimento de acomoda��o vai ter continuidade tanto em termos de infla��o plena como a infla��o medida pelos n�cleos. Em linha com a expectativa de que a infla��o deve convergir com o centro da meta em 2012", disse.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)