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Estado de Minas

N�vel de endividamento das fam�lias cai em agosto, informa CNC

O resultado representa o terceiro recuo consecutivo na taxa, embora ela ainda esteja em patamar superior ao de agosto de 2010, quando registrou em 59,1%


postado em 23/08/2011 15:45 / atualizado em 23/08/2011 16:18

O n�vel de endividamento das fam�lias caiu de 63,5% em julho para 62,5% em agosto, de acordo com a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimpl�ncia do Consumidor (Peic), divulgada nesta ter�a-feira pela Confedera��o Nacional do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo (CNC). O resultado representa o terceiro recuo consecutivo na taxa, embora ela ainda esteja em patamar superior ao de agosto de 2010, quando registrou em 59,1%.

As medidas macroprudenciais, os juros mais altos e as incertezas em rela��o ao cen�rio internacional e � economia brasileira estariam contribuindo para que os brasileiros sejam mais cuidadosos ao contrair d�vidas. "Hoje, existe uma incerteza muito grande dos agentes econ�micos em geral. Ent�o, na hora de consumir, existe uma cautela maior", disse a economista da CNC Marianne Hanson.

Marianne ressaltou, por�m, que a Pesquisa de Inten��o de Consumo das Fam�lias, divulgada pela CNC na semana passada, mostrou que as fam�lias ainda est�o propensas a consumir. "Acho que o que est� preponderando em rela��o a essas

incertezas � que o mercado de trabalho ainda est� muito forte. O setor que emprega mais, o de servi�os, ainda vai muito bem, n�o foi afetado pela demanda mais fraca da ind�stria. O com�rcio e os servi�os est�o com resultados bastante favor�veis ainda, est�o empregando, est�o reajustando sal�rios, com reajustes reais", avaliou Marianne.

A economista lembrou que a pesquisa de emprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) referente a junho mostrou que a massa real de sal�rios cresceu 6,2% na compara��o com junho do ano anterior, contribuindo como est�mulo para novas d�vidas. "Um crescimento de 6,2% ainda � bastante elevado. As fam�lias est�o vendo que est� havendo menos emprego, menos renda mas ainda est�o com dinheiro no bolso. Isso est� permitindo at� que esse endividamento muito elevado n�o vire uma taxa de inadimpl�ncia muito alta. A inadimpl�ncia est� subindo, mas est� subindo pouco, devagar, e est� permitindo que as fam�lias continuem consumindo", explicou.

A Peic divulgada hoje mostrou um ligeiro aumento na inadimpl�ncia, com 24,4% das fam�lias declarando que fechariam o m�s de agosto com contas em atraso, contra um porcentual de 23 7% em julho. "Se voc� for comparar a trajet�ria anual do n�mero de fam�lias com d�vidas com a trajet�ria do n�mero de fam�lias com contas em atraso, voc� pode perceber que, apesar desse crescimento das fam�lias com d�vidas, a inadimpl�ncia n�o est� acompanhando tanto. Ela (a inadimpl�ncia) est� crescendo, mas moderadamente", avaliou Marianne.

Entre as fam�lias que ficariam inadimplentes em agosto, 8,2% disseram que n�o teriam condi��es de quitar seus d�bitos, porcentual est�vel em rela��o aos 8,1% apurados em julho, mas consideravelmente menor em rela��o aos 8,8% de agosto de 2010. "Em rela��o ao ano passado, mais fam�lias est�o propensas a quitar suas d�vidas e isso � positivo tamb�m. Isso mostra uma cautela do consumidor, sem d�vida", afirmou a economista.

O tempo m�dio de atraso no pagamento das d�vidas registrado em agosto � de 57,5 dias. No mesmo per�odo do ano passado, o atraso registrado era de 59,9 dias. J� o tempo m�dio de comprometimento com as d�vidas foi de 6,9 meses em agosto, com uma fatia m�dia de 30% da renda comprometida.


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