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Estado de Minas

N�meros confirmam BH como a capital da infla��o

Capital sofre novo avan�o da infla��o medida pelo IPC-S e lidera carestia entre as cidades pesquisadas pela FGV. Combust�vel � um dos vil�es


postado em 25/08/2011 06:00 / atualizado em 25/08/2011 09:10

Principal v�tima da escalada dos �ndices inflacion�rios no Brasil, Belo Horizonte dificilmente conseguir� deixar at� dezembro a posi��o que alcan�ou nos sete primeiros meses do ano e que insiste em corroer o bolso dos mineiros. A capital registrou avan�o de 0,46% em agosto no �ndice de Pre�os ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela Funda��o Getulio Vargas (FGV). Foi o maior percentual entre todas as capitais pesquisadas. Na compra��o entre  a segunda e terceira semanas, o IPC-S de Belo Horizonte mais que dobrou, saindo do patamar de 0,22% –  que j� havia sido o resultado com maior varia��o positiva frente � semana anterior.

J� no acumulado do ano at� julho, BH, Juntamente com Porto Alegre, registrou  a maior varia��o do IPC-S. Enquanto a m�dia nacional foi de 3,8%, nas duas capitais o drag�o foi mais impiedoso e o indicador fechou em 4,1%. Na �ltima semana, o IPCA-15 medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) j� havia confirmado que entre as 11 capitais pesquisadas Belo Horizonte apresentava a maior varia��o no acumulado at� agosto, com alta de 4,82% ante m�dia nacional de 4,48%.

Para o coordenador do curso de economia do Ibmec, M�rcio Salvato, BH d� sinais de que vai fechar o ano com a amarga posi��o de capital da infla��o. “Parece que estamos caminhando nesse sentido, j� que os fatores que explicaram o comportamento dos pre�os at� agora deve continuar at� o final do ano”, avalia. Segundo o especialista, o crescimento da

renda, associado a uma das menores taxas de desemprego do pa�s e a um mercado imobili�rio em franca expans�o, justifica a press�o de demanda, principalmente sobre o setor de servi�os.

Segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE), a taxa de desemprego da Grande BH em junho fechou em 4,6%, a menor entre as seis regi�es metropolitanas pesquisadas e muito abaixo da m�dia nacional de 6,2%. Ainda de acordo com o IBGE, a renda m�dia da popula��o empregada fechou o m�s em R$ 1.553,40 que, apesar de n�o ser a maior, foi a que mais subiu em 12 meses. Enquanto o crescimento m�dio do rendimento entre as seis capitais pesquisadas foi de 4%, em BH a varia��o chegou a 9,2%, muito afrente do segundo colocado, o Rio de Janeiro, com expans�o de 5,4%. Os dados de julho ser�o divulgados hoje pelo instituto.

“Tem um movimento nacional de aumento da renda, mas como aqui foi maior e h� uma falta de oferta, os pre�os crescem mais do que em outros lugares”, avalia o analista do IBGE, Ant�nio Braz de Oliveira e Silva. O setor de servi�os foi um dos que mais sofreu com o comportamento dos pre�os. “Para algumas coisas, como aluguel e alimenta��o fora de casa, BH era considerada barata, mas houve aproxima��o com pre�os de outras capitais tradicionalmente mais caras”, pondera Braz.

Para o pesquisador do Ibre/ FGV Paulo Picchetti, s� ser� poss�vel avaliar se o custo de vida em Belo Horizonte est� subindo em velocidade maior que as demais capitais no final do ano. “No segundo semestre, algumas capitais, como S�o Paulo, ter�o reajustes de tarifas que BH j� registrou no in�cio do ano, o que pesa muito”, avalia Picchetti. Nos �ltimos 12 meses, o IPC-S de Belo Horizonte, em 6,12%, ainda est� abaixo da m�dia nacional, que j� chega a 6,58%.

Vil�es

Foi precisamente o grupo de alimenta��o que exerceu a maior press�o inflacion�ria na terceira semana de agosto, saindo de uma varia��o de 0,33% para 1,13%, mais do que tr�s vezes maior. Outro vil�o da infla��o no per�odo foi o segmento de transportes puxado principalmente pelo comportamento de pre�os da gasolina. Em rela��o � semana anterior, a varia��o de pre�os do combust�vel f�ssil dobrou de 0,52% para 1,02%. Segundo levantamento do site de pesquisas Mercado Mineiro realizado entre segunda-feira e nessa quarta-feira em 152 postos da Grande BH, os pre�os da gasolina subiram 3,03% em rela��o a 2 de agosto. O pre�o m�dio entre os revendedores subiu de R$ 2,74 para R$ 2,82 no per�odo.


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