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Estado de Minas

Previd�ncia prev� d�ficit de R$ 57 bilh�es em regime da Uni�o

No ano passado, o rombo foi de R$ 51 bilh�es, dos quais R$ 19 bilh�es s�o espec�ficos dos militares


postado em 29/08/2011 12:31 / atualizado em 29/08/2011 12:54

O d�ficit da Previd�ncia do Regime Pr�prio da Uni�o dever� chegar a R$ 57 bilh�es este ano, segundo estimativa apresentada hoje pelo secret�rio de Pol�ticas de Previd�ncia Complementar do Minist�rio da Previd�ncia Social, Jaime Mariz. "O d�ficit est� crescendo 10% ao ano. Isso � algo que nos preocupa", avaliou.

No ano passado, o rombo foi de R$ 51 bilh�es, dos quais R$ 19 bilh�es s�o espec�ficos dos militares. Com essa perspectiva de crescimento do resultado negativo, o valor do d�ficit se aproxima cada vez mais, conforme Mariz, � ordem de grandeza do or�amento do Minist�rio da Educa��o - de cerca de R$ 60 bilh�es - e da Sa�de, de aproximadamente R$ 70 bilh�es. O saldo vermelho dessa conta � bancado pelo Tesouro Nacional.

Dois pontos tornam esse cen�rio ainda mais nebuloso. O primeiro � o n�mero de assistidos, que, no regime pr�prio, � de apenas 950 mil pessoas. Para se ter uma ideia, o regime geral abrange um total 24 milh�es de contribuintes da iniciativa

privada. No ano passado, o d�ficit da Previd�ncia desse grupo de pessoas custou ao Tesouro Nacional R$ 43 bilh�es e a expectativa � a de que, com o aumento da arrecada��o gerado pelo crescimento da formaliza��o do mercado de trabalho, o rombo ceda para um intervalo entre R$ 38 bilh�es e R$ 39 bilh�es este ano.

O outro ponto � o de que, de acordo com o secret�rio, 40% dos 1 111 milh�o de servidores que est�o na ativa hoje e que est�o no �mbito do regime pr�prio dever�o se aposentar nos pr�ximos cinco anos, deixando a conta ainda maior para o Tesouro. "A partir da� com certeza, o crescimento vai passar dos 10% ao ano e o d�ficit ser� aumentado ainda mais", disse Mariz.

O secret�rio salientou, ainda, que o sistema de parti��o simples que existe hoje, est� estrangulado, j� que a rela��o do total de pessoas que contribuem para o regime pr�prio e o de aposentados � de 1,17. O ideal seria, de acordo com ele, uma propor��o de quatro para um. "H� inviabilidade do sistema de parti��o existente hoje. Recolhe quem est� na ativa para dar a quem est� aposentado. N�o se guardam recursos. Por isso esse d�ficit t�o grande", avaliou.


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