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Estado de Minas

Economistas descartam corte imediato da taxa de juros

H� d�vidas tamb�m sobre o comportamento das contas p�blicas no ano eleitoral de 2012


postado em 30/08/2011 07:46 / atualizado em 30/08/2011 08:06

Foi uma boa tentativa, mas a eleva��o da meta de resultado das contas p�blicas em R$ 10 bilh�es n�o ser� suficiente para convencer o Banco Central (BC) a cortar a taxa de juros na reuni�o que come�a nesta ter�a-feira e termina amanh� do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom). Essa � a avalia��o dos economistas Jos� Francisco de Lima Gon�alves, do Banco Fator, e Fernando Montero, da Corretora Conven��o.

Segundo ambos, ainda h� d�vidas sobre o comportamento dos pre�os. � uma vis�o distinta dos operadores de mercado, que n�o descartam um corte na taxa Selic nesta ter�a. “A infla��o brasileira tem componentes, como servi�os e mercado de trabalho, que n�o v�o despencar por causa da recess�o nos Estados Unidos e na Europa”, disse Gon�alves.

O reajuste de 10% dos metal�rgicos do ABC � um exemplo de press�o inflacion�ria, comentou Montero. Sal�rios em alta alimentam o consumo e impedem a queda nos pre�os, sobretudo em servi�os, que n�o t�m concorr�ncia com importados.

Essa avalia��o n�o conta com o apoio dos sindicalistas que, ali�s, reclamaram dela na reuni�o com a presidente Dilma Rousseff. “O Banco Central tem de parar com essa tese que sal�rio � inflacion�rio”, disse o presidente da For�a Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho.

Elei��es

H� d�vidas tamb�m sobre o comportamento das contas p�blicas no ano eleitoral de 2012. O governo j� tem contratadas despesas elevadas, como o aumento do sal�rio m�nimo, que custar� R$ 23 bilh�es, e o pagamento de precat�rios, que consumir� perto de R$ 7 bilh�es.

Est�o em curso, ainda, negocia��es com os servidores para novos reajustes. Esses fatores tamb�m impulsionam o consumo e, com isso, a infla��o.

Em algumas semanas, por�m, o esfriamento da economia decorrente da crise se refletir� nos �ndices de pre�os e, a� sim, o BC ter� espa�o para cortar os juros. “Na quarta semana de setembro e meados de outubro, teremos �ndices mais baixos”, aposta Gon�alves. O Copom volta a se reunir em 18 e 19 de outubro.

A despeito das desconfian�as dos economistas, Paulinho disse ter sa�do da reuni�o com Dilma com a impress�o de que ela espera um corte imediato.”Ela falou para esperarmos ‘as medidas’ e s� discutiu uma. Acho que a outra � o corte nos juros”, disse.


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