Desemprego e emprego informal cairam em julho ao menor n�vel desde 2002

O emprego informal no pa�s, em julho, absorveu 34,8% da popula��o economicamente ativa (PEA), a menor taxa de informalidade desde 2002, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE) deu inicio � Pesquisa Mensal de Emprego (PME). A taxa de desemprego, que ficou em 6%, tamb�m � a menor da s�rie hist�rica.

As constata��es s�o do Instituto de Pesquisa Econ�mica Aplicada (Ipea), que divulgou hoje (1º) o estudo sobre mercado de trabalho, conjuntura e an�lise, que tra�a um perfil do comportamento do mercado de trabalho no pa�s no primeiro semestre deste ano, em compara��o com 2010.

O estudo classifica como "bom" o desempenho do mercado de trabalho no primeiro semestre, com melhora “significativa” da maioria dos principais indicadores. A an�lise constata, em rela��o ao n�vel de atividade, “uma continuidade do crescimento da economia, por�m em menor ritmo”.

O t�cnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Carlos Henrique Leite disse � Ag�ncia Brasil que h� um aspecto preocupante detectado pelo estudo em rela��o � renda do trabalhador, que se manteve est�vel no per�odo. “O rendimento do trabalhador ficou meio parado neste primeiro semestre, mas, embora esse valor esteja andando de lado, ou mesmo meio parado ao longo do primeiro semestre, ele ainda � maior do que o do primeiro semestre de 2010”.

Uma preocupa��o que foi amenizada, segundo ele, no come�o do segundo semestre. “Em julho, o rendimento apresentou um crescimento de 2,2% sobre junho, o que amenizou esta preocupa��o com os primeiros seis meses do ano”.