A Savassi como � conhecida hoje n�o vai mudar apenas de cara por conta das obras de melhoria. O funcionamento das lojas e at� a circula��o de ve�culos na regi�o tamb�m est�o sendo reavaliados. A inten��o � transformar o cora��o da regi�o, conhecida como Pra�a da Savassi, em um shopping a c�u aberto, no melhor estilo da badalada Champs-Elys�es, em Paris, como descreve o o vice-presidente de Micro e Pequenas Empresas da C�mara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), Marco Ant�nio Mendon�a Gaspar, que � ex-diretor do Conselho CDL Savassi.
As mudan�as n�o param por a�. Nesta semana, a CDL/BH apresentou � prefeitura e BHTrans um projeto que prev� a modifica��o do tr�nsito na regi�o para ampliar a oferta de vagas de estacionamento. “N�o haveria fluxo de ve�culos na Av. Crist�v�o Colombo entre Alagoas e Contorno e nem na Av. Get�lio Vargas entre Tom� de Souza e Fernandes Tourinho”, explica Marco Ant�nio, autor do projeto. Sem o tr�fego, as 200 vagas para estacionamento suprimidas com as obras de revitaliza��o poderiam ser recuperadas. “A� sim seria um shopping a c�u aberto”, avalia Marco Ant�nio.
Com a nova realidade, a inten��o � de que medidas conjuntas sejam adotadas entre os comerciantes para aumentar a atratividade da regi�o, garantindo mais conforto e seguran�a aos clientes. “Seria poss�vel adotar estrat�gias de fideliza��o e atra��o conjunta do p�blico. Pensamos em criar um passaporte de descontos e at� em um cart�o de cr�dito dos lojistas da Savassi”, antecipa Marco Ant�nio.
Depoimento
Maria Auxiliadora de Souza
Presidente da Associa��o dos Lojistas da Savassi
Barreiras no caminho
“Essa ideia da CDL de transformar a Savassi em shopping a ce� aberto, a princ�pio, � absurda. Os shoppings t�m uma legisla��o trabalhista totalmente diferente da nossa. As leis s�o outras. Se ficarmos abertos depois do hor�rio temos que pagar hora extra para os funcion�rios. N�o temos condi��es de fazer isso sem saber se vamos realmente vender mais. Acho que essa ideia de ampliar o hor�rio vai ser muito complicada. As lojas maiores, que puderem fazer rod�zio de empregados, talvez o fa�am, mas para quem paga hora extra acaba sendo invi�vel. Ainda paira a d�vida se vai ou n�o vender. � arriscado. S� haveria possibilidade caso a legisla��o fosse alterada, permitindo uma contrata��o por turnos. Mas tudo isso implicaria em custos e ningu�m vai fazer isso sem ter certeza de que valer� a pena.”