O d�ficit or�ament�rio estatal da Gr�cia aumentou 22,2% de janeiro a agosto em compara��o com o mesmo per�odo do ano passado, como reflexo do enfraquecimento das receitas e do aumento dos gastos p�blicos, afirmou hoje o Minist�rio das
Finan�as do pa�s. Dados do minist�rio mostram que o d�ficit do or�amento do Estado subiu para 18,1 bilh�es de euros no acumulado do ano at� agosto, de 14,8 bilh�es de euros no mesmo per�odo de 2010.A receita or�ament�ria ordin�ria l�quida totalizou 30,7 bilh�es de euros, uma queda de 5,3%, enquanto os gastos or�ament�rios ordin�rios somaram 47,4 bilh�es de euros, um aumento de 8,1%. A Gr�cia planeja cortar o d�ficit geral do governo para 17,1 bilh�es de euros neste ano, ou cerca de 7,6% do Produto Interno Bruto (PIB), de 24,1 bilh�es de euros em 2010.
O or�amento estatal reflete somente as opera��es do governo central da Gr�cia. Ele n�o inclui as contas gerais do governo, que englobam as contas dos governos locais e do Fundo de Seguridade Social, uma parte dos gastos militares e outras contas nacionais.
Insolv�ncia
A poss�vel introdu��o de regras de insolv�ncia para os pa�ses da zona do euro dever� ser considerada somente no longo prazo, e n�o como uma solu��o para atual crise da d�vida grega, afirmou Steffen Seibert, porta-voz do governo alem�o. "O governo alem�o se comprometeu a criar possibilidades para (uma insolv�ncia) na estrutura do Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em ingl�s) que est� planejado para entrar em vigor de 2013 em diante", disse Seibert numa entrevista coletiva.
Os coment�rios de Seibert ocorrem ap�s o ministro da Economia alem�o, Philipp Roesler, afirmar num artigo publicado pelo jornal Die Welt que uma "insolv�ncia ordenada da Gr�cia" n�o dever� ser exclu�da se instrumentos necess�rios para isso estiverem dispon�veis.
No contexto de longo prazo, a cria��o de regras de insolv�ncia pode ser considerada um objetivo de todo o governo, afirmou o porta-voz, que ressaltou, por�m, que isso ser� somente para exce��es extremas. "Este n�o foi nenhum coment�rio sobre o atual caso grego", enfatizou. Os l�deres europeus concordaram que o ESM dever� substituir o atual fundo de resgate da zona do euro em meados de 2013.