Instituto alerta G-20 contra restri��es em commodities

O Instituto de Finan�as Internacionais (IIF, na sigla em ingl�s) alertou o grupo das 20 maiores economias do mundo (G-20) para que n�o imponha restri��es nos mercados de derivativos de commodities. O IIF avisou que as limita��es podem afetar a liquidez e distorcer os mercados. Contrariando o esfor�o do presidente franc�s, Nicolas Sarkozy, que busca conter a alta das commodities combatendo a especula��o, ao menos durante sua lideran�a no G-20, o grupo global de bancos divulgou relat�rio dizendo n�o encontrar "rela��o causal clara entre investimento financeiro e pre�os de commodities".

Mas o IIF, composto por mais de 400 institui��es financeiras, foi ao encontro de outras propostas do G-20, como melhorar a transpar�ncia no mercado de commodities e ampliar a oferta. O IIF diz que os fundamentos do mercado s�o os principais fatores por tr�s do recente salto dos pre�os das commodities para m�ximas recorde.

"Embora sejam amplamente bem-vindas por participantes do setor privado as propostas para aumentar a transpar�ncia no fornecimento de dados aos reguladores sobre os pre�os das commodities e atividade de com�rcio, a imposi��o de regula��es adicionais, como limites de posi��o nos neg�cios, podem prejudicar a liquidez e a efici�ncia do mercado", afirmou o grupo.

Os ministros de finan�as do G-20 planejam retomar discuss�es sobre a regula��o dos mercados de derivativos de commodities no fim do m�s, mas o Brasil e outros pa�ses est�o cautelosos ao impor restri��es. Nos Estados Unidos, a Comiss�o de Com�rcio de Futuros de Commodities (CFTC) deve votar neste m�s uma proposta para impor limites de posi��o em derivativos de energia, agricultura ou metais.

Entretanto, observando a diverg�ncia de opini�es, o IIF afirmou que "muitos observadores acreditam que ser� dif�cil para os ministros chegar a um acordo sobre uma regula��o mais r�gida". Hung Tran, vice-diretor do IIF para mercados de capital e pol�tica em mercados emergentes, espera que o G20 v� analisar cuidadosamente o problema antes de avaliar novas regula��es. "O risco � muito alto de que qualquer rem�dio possa n�o resolver o problema, e at� mesmo de que possam fazer mal ao bom funcionamento dos mercados", comentou Tran.