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Estado de Minas

Remessa de lucros foi surpresa negativa, diz Bradesco


postado em 23/09/2011 17:45 / atualizado em 23/09/2011 17:50

As remessas de lucros e dividendos feitas por empresas estrangeiras com sede no Brasil, que atingiram US$ 5,109 bilh�es em agosto, foram a grande surpresa negativa nas transa��es correntes para o Bradesco. � o que afirmam, em relat�rio, economistas do Departamento de Pesquisas e Estudos Econ�micos (Depec) do banco. "Os setores financeiro, automobil�stico e de bebidas foram os que mais remeteram", diz o texto.

Em setembro at� hoje, no entanto, o montante j� mostra alguma acomoda��o, com as remessas de lucros e dividendos somando US$ 1 023 bilh�o, conforme divulgou o Banco Central (BC). "De qualquer forma, os dados parciais para as remessas de lucros (referentes at� 23 de setembro) s�o mais tranquilizadores, pois mostram uma sa�da bastante moderada de pagamentos de lucros e dividendos no per�odo mais recente", acrescentaram, no relat�rio, os economistas Octavio de Barros, Marcelo Cirne de Toledo e Fernando Honorato Barbosa.

Hoje o Banco Central informou que o d�ficit de transa��es correntes no Brasil ficou em US$ 4,862 bilh�es em agosto. O resultado negativo ficou acima das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Proje��es, que esperavam um d�ficit entre US$ 2 200 bilh�es e US$ 4,300 bilh�es, com mediana negativa em US$ 2 800 bilh�es - o mesmo valor esperado pelo Bradesco.

J� do lado positivo, o relat�rio destaca os investimentos estrangeiros diretos (IED) que somaram US$ 5,606 bilh�es em agosto, acima do previsto pelo Bradesco, US$ 4,300 bilh�es. "A entrada de IED se manteve como a principal fonte de financiamento desse d�ficit em conta corrente."

Os economistas observam que, em agosto, o IED se deu de maneira mais disseminada, ainda que haja concentra��o de algumas opera��es no segmento de produtos aliment�cios, qu�micos, com�rcio e atividades imobili�rias

Daqui para frente, o Bradesco estima que os investimentos estrangeiros diretos continuar�o favor�veis, "ainda que registremos alguma modera��o nos pr�ximos meses." "O d�ficit em conta corrente, por sua vez, dever� continuar sendo financiado pelo IED, fechando o ano de 2011 praticamente est�vel como propor��o do PIB em rela��o ao encerramento de 2010", escreveram. No ano passado, a conta de transa��es correntes do Brasil encerrou com d�ficit de US$ 47,518 bilh�es, o equivalente a 2,28% do Produto Interno Bruto (PIB).


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