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Estado de Minas

Crise cambial no Brasil � pouco prov�vel, diz Delfim

Contudo, ele diz que o "c�mbio � um problema s�rio" que somente ser� resolvido quando a taxa de juro real interna for igual � registrada pela maioria dos pa�ses


postado em 26/09/2011 14:20 / atualizado em 26/09/2011 14:25

O ex-ministro da Fazenda Delfim Netto afirmou nesta segunda-feira que n�o acredita que o Brasil vai passar por uma crise cambial. "Houve um movimento recente relativo � valoriza��o internacional do d�lar. O BC [Banco Central] fez certo em prover liquidez ao mercado", comentou, depois de participar do 8º F�rum de Economia da Funda��o Get�lio Vargas, em S�o Paulo. "C�mbio flutuante � assim: num primeiro momento ele varia, mas depois ele se ajusta" destacou, em sua palestra realizada no evento.

Para Delfim Netto, contudo, o "c�mbio � um problema s�rio" que somente ser� resolvido quando a taxa de juro real interna for igual � registrada pela maioria dos pa�ses. O ex-ministro afirmou que o governo

tem agido de forma correta ao ter reduzido a Selic, pois o Banco Central percebeu que a crise internacional tem efeitos muitos s�rios sobre o n�vel de atividade mundial, com impactos deflacion�rios. "Tombini est� muito mais afinado com a realidade monet�ria do mundo do que todos os analistas financeiros", comentou, referindo-se ao presidente do BC, Alexandre Tombini.

Delfim Netto ironizou analistas que reclamavam da flutua��o do c�mbio quando a cota��o estava em R$ 1,52, mas quando a taxa bateu em R$ 1,95, como ocorreu na semana passada, passaram a clamar pela interven��o "r�pida" do BC. O ex-ministro n�o � favor�vel � aprecia��o excessiva do real ante o d�lar, mas defende a a��o do BC para que o mercado funcione sem fortes oscila��es. "A volatilidade vai permanecer por um bom tempo", destacou, ao se referir que a crise dos EUA n�o vai acabar antes das elei��es presidenciais de 2012 e na Europa os problemas tamb�m s�o muito graves.

O ex-ministro ressaltou que o Brasil tem plenas condi��es de crescer uma m�dia de 4% nos pr�ximos anos, com infla��o de 4,5%, ao mesmo tempo que melhora a renda da popula��o e mant�m um bom n�vel de emprego dos trabalhadores. "A Dilma � uma pessoa trabalhadora, muito competente", disse, na palestra, adicionando ironicamente, que o �nico defeito dela � que leu os livros escritos pelos grandes economistas do pa�s.


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