O mundo tem, hoje, cerca de 200 milh�es de desempregados. E, desde a crise financeira internacional de 2008, mais de 20 milh�es de empregos foram perdidos, segundo estudo publicado nesta segunda-feira pela Organiza��o Internacional do Trabalho (OIT) e pela Organiza��o para Coopera��o e o Desenvolvimento Econ�mico (OCDE).
Segundo o estudo, apesar de o �ndice de desemprego ter ca�do na maioria dos pa�ses do G20 (grupo que re�ne os pa�ses ricos e os principais emergentes), o decl�nio foi moderado. Em alguns pa�ses, como Brasil, Alemanha e Indon�sia, os empregos t�m crescido fortemente. Em outros, como Argentina, Austr�lia e R�ssia, a abertura de vagas � muito pequena ou inexistente. E um terceiro grupo, que engloba �frica do Sul, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos, al�m dos pa�ses da Uni�o Europeia, convivem com altos �ndices de desemprego.
A crise tem mudado algumas das estruturas do emprego em v�rios pa�ses. As economias avan�adas t�m perdido muitas vagas na ind�stria. J� nos pa�ses emergentes, os empregos no setor de manufaturados e de servi�os t�m apresentado bons �ndices de crescimento.
A crise econ�mica tem afetado, principalmente, a abertura de vagas para os mais jovens. O estudo informa que, em todos os pa�ses do G20, o desemprego entre os jovens � duas a tr�s vezes maior que o desemprego dos adultos.
Foi verificada, ainda, uma tend�ncia de amplia��o do prazo de espera por um novo emprego. Um ter�o ou mais dos desempregados na Fran�a, It�lia, Alemanha, Espanha, �frica do Sul e no Jap�o estava h� mais de um ano sem trabalho nos primeiros quatro meses de 2011. O estudo mostrou que, para que o mundo volte aos n�veis de emprego pr�-crise, seria necess�rio aumentar em 1,3% ao ano, at� 2015, o n�mero atual de vagas.
A pesquisa foi apresentada durante reuni�o dos ministros de Trabalho e Emprego do G20, que est�o reunidos em Paris, na Fran�a, hoje e amanh�, para analisar a situa��o do emprego dentro do contexto da crise econ�mica.