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Estado de Minas

Corretora Prosper prev� IPCA de 6,64% no fim do ano


postado em 27/09/2011 08:38 / atualizado em 27/09/2011 09:17

A Prosper Corretora mant�m a previs�o de infla��o para este ano, de 6,64%, resultado de uma m�dia mensal de 0,52%, mas espera, ao mesmo tempo, que o Banco Central mantenha a trajet�ria de redu��o da Selic, promovendo mais tr�s cortes de 0,5 ponto porcentual. Em relat�rio distribu�do ontem a clientes, o economista-chefe da corretora, Eduardo Velho, explica o motivo desta aparente contradi��o - infla��o para cima e juros para baixo. "O discurso refor�ado do Ministro da Fazenda e do presidente do Banco Central no exterior em rela��o ao cumprimento da meta central de 4,5% em 2012 aumenta as chances do prolongamento da redu��o dos juros em patamar acima do esperado atualmente pela Focus, que estava em 10,75% para o final de 2012."

Ocorre, segundo Velho, que desde a �ltima reuni�o do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) houve queda dos pre�os das commodities, revis�o para baixo das previs�es do crescimento mundial e maior avers�o ao risco, o que tende, a princ�pio, a corroborar com a tese desinflacion�ria do BC. "Em nossos cen�rios, esperamos um recuo total de pelo menos 1,5 ponto porcentual nas pr�ximas tr�s reuni�es de pol�tica monet�ria para 10,5%. Entretanto, esse movimento de queda da Selic pode ser ampliado ao longo do pr�ximo ano, mais na depend�ncia da crise internacional e menos com a situa��o de uma infla��o superior � meta", prev� Velho.

A avalia��o de Velho � a de que a pesquisa Focus est� um pouco mais conservadora comparativamente � estimativa da Prosper Corretora, com o recuo da Selic para 10,5% at� o primeiro trimestre de 2012, mas sendo elevada para 10,75% no segundo semestre, "no pressuposto impl�cito pelo mercado que a converg�ncia inflacion�ria estar� seriamente amea�ada". "Em suma no curto prazo, a despeito da infla��o elevada, o BC seguir� o seu cen�rio - reduzindo juros - colado com a economia internacional", diz o economista.

Fica claro, de acordo com Velho, que a "tese desinflacion�ria" do BC � refor�ada com a revis�o para baixo das proje��es de crescimento real do PIB, que passaram de 3,52% para 3,51% em 2011, mas com estabilidade em 3,7% para 2012, num movimento que foi similar para a vari�vel da produ��o industrial. Os indicadores de atividade de setembro, prev� o economista, dever�o confirmar uma desacelera��o mais pronunciada do PIB no terceiro trimestre comparativamente ao segundo na s�rie dessazonalizada, mas sem alterar a percep��o do mercado de que a meta n�o ser� atingida em 2012.


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