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Estado de Minas

Repasse da varia��o do d�lar � infla��o � de 5%, diz Tombini

Tombini usou como argumento o efeito do aumento do d�lar na crise de 2008 e 2009 na infla��o brasileira


postado em 27/09/2011 15:35 / atualizado em 27/09/2011 16:05

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, repetiu nesta ter�a-feira a avalia��o de que o efeito das varia��es do d�lar na infla��o brasileira � cada vez menor. "Vimos que o repasse do c�mbio para a infla��o diminuiu ao longo do tempo". C�lculos do BC mostram que a infla��o sente, em um prazo de 12 meses, cerca de 5% da varia��o do c�mbio. Ou seja, se o d�lar subir 10%, a infla��o avan�a 0,5 ponto em 12 meses.

Tombini usou como argumento o efeito do aumento do d�lar na crise de 2008 e 2009 na infla��o brasileira. Ele disse que mesmo com redu��o na �poca do juro b�sico da economia em 5 pontos porcentuais, est�mulos fiscais e valoriza��o do d�lar, a infla��o permaneceu dentro da meta naqueles dois anos.

Ao ser questionado sobre os impactos da crise financeira internacional sobre a economia brasileira, Tombini lembrou que a ata da reuni�o de agosto do Comit� de Pol�tica Monet�ria (Copom) previa que o Brasil sentiria cerca de um quarto do efeito visto na crise de 2008/2009. O efeito, por�m, poder� ser alterado. "Se ocorrer um novo evento, ser� preciso reavaliar os impactos", disse.

Ainda assim, o presidente do BC previu que a infla��o em 2011 n�o vai superar o teto da meta, como v�m projetando analistas do mercado financeiro. Tombini fala em um recuo de 1 ponto porcentual da infla��o acumulada em 12 meses at� o final do ano.


Sobre a possibilidade de estouro do teto da meta, hoje em 6,5%, Tombini afirmou: "A infla��o est� hoje na faixa de 7,30%. O teto da meta � 6,50% e n�s entendemos que ser� poss�vel passar por baixo do teto da meta. A infla��o estar� ao redor desse n�vel ao final do ano, um recuo de quase um ponto porcentual do n�mero que ela est� hoje em 12 meses", disse.

O presidente do BC disse que o comportamento da infla��o mudou. "Nos �ltimos cinco meses, a infla��o m�dia ficou em torno de 0 34% ao m�s. Anualizada, essa infla��o � em torno de 4,11%. Na meta. O padr�o da infla��o j� mudou", disse em audi�ncia p�blica no Senado. Um dos motivos para a mudan�a de patamar da infla��o � o efeito atrasado do aperto monet�rio decidido no primeiro semestre do ano que, mesmo com o corte do juro em agosto, ainda tem efeito l�quido positivo, de alta, de 1,25 ponto porcentual.

Al�m disso, relatou Tombini, h� o efeito da crise internacional e as previs�es de menor crescimento da economia global. Outro aspecto s�o os pre�os das commodities que passam a ter papel cada vez mais benigno na infla��o. "Estamos de olho na infla��o, que vai recuar a partir de outubro. Os n�meros j� mostram sinais de compatibilidade com o centro da meta. Estamos numa boa trajet�ria", disse.


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