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Estado de Minas

Cabral pede ajuda de Dilma para royalties


postado em 01/10/2011 13:44

O governador do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral, fez um apelo hoje � presidente Dilma Rousseff para que o governo federal negocie com o Congresso Nacional o adiamento da vota��o da divis�o dos royalties do petr�leo, marcada para o dia 5 de outubro. Segundo ele, a presidente j� come�ou a negociar, mas o governador disse tamb�m que far� um pedido semelhante ao presidente do Senado, Jos� Sarney (PMDB-AP).

"A presidenta est� atenta e acha que n�o � o momento para o debate, que � impr�prio. Por isso, ela est� conversando com l�deres", afirmou. "Acho que farei um apelo a Sarney, que tem mais tempo de pol�tica do que eu de idade. Talvez ele seja o �nico a ter coragem para dar um basta a irregularidades sobre princ�pios legais", acrescentou, mostrando-se insatisfeito com a possibilidade de perda de receitas do Rio de Janeiro com uma poss�vel divis�o igualit�ria dos royalties pelos Estados.

Cabral alegou que o Rio n�o pode abrir m�o das receitas correntes do que j� foi licitado. "N�o posso calcular o tamanho da crise que pode gerar � economia do meu Estado. � preciso mostrar aos mais exaltados que h� outros caminhos", argumentou. Na avalia��o do governador, esse dinheiro n�o resolve os problemas dos outros Estados e destr�i a economia do Rio de Janeiro, que tem que se preparar nos pr�ximos anos para grandes eventos como a Copa do Mundo e os Jogos Ol�mpicos.


No fundo, o que est� em discuss�o, na opini�o de Cabral, � o acr�scimo das receitas para os Estados. Esses recursos, segundo ele, n�o est�o necessariamente atrelados ao petr�leo. Poderiam vir de outras fontes, como n�quel ou zinco, citou como exemplos.

De acordo com Cabral, pol�ticos de diversos Estados estariam distorcendo o discurso em torno dos royalties do petr�leo. "Virou bandeira pol�tica afirmar que esses recursos ser�o a salva��o, mas n�o ser�o. Essa discuss�o � descabida e fora de prop�sito", completou.

O governador rebateu as acusa��es de que o seu governo estaria sendo intolerante. "Se outros Estados pedissem os mesmo benef�cios da Sudene ou da Zona Franca de Manaus, esses recursos seriam retirados dessas regi�es?", questionou. Cabral disse ainda que os recursos oriundos da explora��o do petr�leo s�o muito inferiores, por exemplo, que os repassados pela Uni�o �s unidades de Federa��o por meio do Fundo de Participa��o dos Estados (FPE).

Para Cabral, a tentativa de incluir na divis�o as receitas correntes de po�os j� licitados � "uma viol�ncia contra o povo do Rio de Janeiro". Na avalia��o do governador, a decis�o do governo de alterar a legisla��o existente foi "equivocada". "A legisla��o era muito boa", afirmou.


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