A produ��o de produtos qu�micos cresceu 2,47% em agosto ante julho e as vendas internas cresceram 9,84% tamb�m sobre o m�s anterior, de acordo com a Associa��o Brasileira da Ind�stria Qu�mica (Abiquim). Segundo a Associa��o, tradicionalmente o m�s de agosto registra bons volumes no setor, sobretudo em raz�o de forma��o de estoques para atendimento da demanda de final de ano que normalmente cresce entre os meses de setembro e outubro.
Na compara��o com agosto de 2010, no entanto, os dados deste ano s�o negativos. Ante o mesmo m�s do ano passado, a produ��o recuou 1,61% e as vendas internas ca�ram 0,09%. De janeiro a agosto de 2011, o �ndice de produ��o apresentou decl�nio de 4 34% e o de vendas internas teve queda de 3,59, ambos sobre igual per�odo do ano passado.
Em seu Relat�rio de Acompanhamento Conjuntural (RAC), a Abiquim diz que, nos primeiros oito meses deste ano, as empresas trabalharam com ociosidade elevada, uma vez que o �ndice de utiliza��o da capacidade instalada foi de apenas 79%, quatro pontos abaixo do �ndice de igual per�odo do ano passado.
Segundo a Abiquim, "a boa not�cia � que o pa�s continua demandando produtos qu�micos e o reflexo disso est� no consumo aparente nacional (CAN) dos produtos amostrados no RAC, que alcan�ou recorde hist�rico em agosto de 2011, crescendo expressivos 14,1% sobre o m�s anterior". A Associa��o informa ainda que as importa��es dessa mesma amostra de produtos, em volume, subiram 35,5% em agosto na compara��o com julho.
De janeiro a agosto de 2011, sobre igual per�odo de 2010, o CAN cresceu 10,2%. "No entanto, como houve recuo da produ��o, todo o incremento na demanda interna foi atendido por acr�scimos na parcela de importa��o, cujo volume subiu expressivos 36,7% na mesma compara��o", diz a Abiquim. "A quest�o da aprecia��o do real frente ao d�lar, combinada com a situa��o internacional mencionada e com o custo Brasil, est� favorecendo as importa��es", acrescenta.
Com rela��o ao �ndice de pre�os, ap�s cinco eleva��es consecutivas, o segmento de produtos qu�micos vem registrando defla��o nos �ltimos dois meses, com resultado de -3,15% em agosto ante julho, segundo a Abiquim. Na compara��o com agosto de 2010, houve alta de 17,07% nos pre�os. J� nos primeiros oito meses do ano, comparados com igual per�odo do ano passado, houve eleva��o de 14,86%.