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Estado de Minas

Dilma d� novos conselhos para a Europa sair da crise


postado em 04/10/2011 11:02

Atravessando conjunturas econ�micas opostas, l�deres pol�ticos do Brasil e da Europa viveram na manh� desta ter�a-feira, em Bruxelas, uma in�dita invers�o de papeis na c�pula da Uni�o Europeia - Brasil. Em visita oficial, a presidente Dilma Rousseff destacou a estabilidade e o crescimento brasileiros, deu conselhos sobre desenvolvimento e ouviu garantias dos presidentes do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e da Comiss�o Europeia, Jos� Manuel Dur�o Barroso, de que a Europa vai controlar a sua crise e estabilizar a sua moeda.

Dilma chegou � sede do Conselho Europeu com meia hora de atraso para participar da reuni�o de duas horas, que foi o encontro mais importante da agenda da chefe de Estado brasileira em Bruxelas. A nova edi��o da c�pula, a quinta desde 2007, tinha como objetivo a assinatura acordos de coopera��o nas �reas de clima e meio ambiente, pesquisa acad�mica e desenvolvimento que aprofundam a "parceria estrat�gica" entre o bloco e o Brasil.

No final da manh�, as tr�s autoridades falaram aos jornalistas, sem abrir espa�o para perguntas. E a� a diferen�a de discursos se fez notar. Dilma reiterou a necessidade de parceria com a UE para assuntos de pol�tica externa como a Primavera �rabe e o meio ambiente, mas ressaltou a pauta econ�mica. A presidente afirmou que o G-20 de Londres, em 2009, evitou o colapso do sistema financeiro e reduziu os efeitos da recess�o, mas n�o trouxe o crescimento sustent�vel e a redu��o do desemprego. "� preciso ter claro que a aus�ncia de regula��o do sistema financeiro est� na origem de todo esse processo", analisou.

Dilma afirmou que a economia global enfrenta a "segunda fase da crise". "A pol�tica de socorro ao sistema financeiro levou a um elevado endividamento p�blico na grande maioria dos pa�ses desenvolvidos", opinou. "Estamos agora diante de um aumento do risco soberano e � fundamental a coordena��o pol�tica entre os pa�ses para fazer face a esse momento internacional."

Pelo segundo dia consecutivo, Dilma colocou-se na posi��o de exemplo � Europa. "O Brasil e outros pa�ses emergentes t�m demonstrado nos �ltimos anos que crescimento, gera��o de renda, aumento do emprego e da produtividade s�o compat�veis com responsabilidade e equil�brio fiscal", disse, observada por Barroso e Rompuy. "Nossa regi�o, que foi durante mais de 20 anos sin�nimo de crise, � hoje uma das que mais cresce no mundo."

A presidente ainda se colocou � disposi��o para auxiliar o parceiro. "O �xito da UE � extremamente importante n�o apenas para os europeus, mas para a humanidade. O Brasil ser� sempre uma voz solid�ria � UE."

J� os dois l�deres europeus fizeram o discurso inverso e multiplicaram as garantias de que o bloco vai contornar a crise das d�vidas soberanas. Porta-voz dos chefes de Estado e de governo da UE, Rompuy foi o mais enf�tico. "Eu sublinhei � presidente a determina��o da UE de manter a estabilidade da zona do euro e assegurar crescimento econ�mico e produtividade", relatou. "A Europa vai continuar a trabalhar para reduzir tens�es no mercado de d�vidas soberanas e refor�ar os fundamentos da uni�o monet�ria", assegurou

Al�m disso, o Rompuy elogiou o crescimento e o grau de estabilidade alcan�ado pelo Brasil em meio � crise e pediu a colabora��o do pa�s no G-20 de Cannes, a ser realizado em novembro, para que avan�os sejam obtidos na reforma da economia mundial. "Uma a��o coordenada ser� necess�ria para evitar que a economia global mergulhe na recess�o. E a UE e o Brasil v�o cooperar em proximidade para atuar na c�pula do G20."


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