A atividade de neg�cios no setor privado do Pa�s se deteriorou pelo segundo m�s consecutivo em setembro, segundo o �ndice Consolidado de Dados de Produ��o HSBC-Brasil, que fechou o m�s passado em 48,5 pontos, abaixo dos 49,6 pontos registrados em agosto. O �ndice obedece a uma escala de 0 a 100 pontos, sendo que gradua��es inferiores a 50 pontos indicam retra��o e, acima desta marca, crescimento. Os 48,5 pontos apurados em setembro representam a pontua��o mais baixa desde maio de 2009.
A queda na produ��o foi em grande parte um reflexo de outro decl�nio na produ��o industrial. Em setembro, os fabricantes brasileiros relataram uma produ��o mais baixa pelo quarto m�s seguido, enquanto as empresas que operam no setor de servi�os do Brasil apresentaram um aumento na atividade. Mas o �ndice de Atividade de Neg�cios HSBC-Servi�os caiu dos 52,2 registrados em agosto para 50,5 pontos no m�s passado. Isso indicou, segundo o economista-chefe do HSBC Bank Brasil, Andr� Loes, que o aumento na atividade de servi�os foi marginal e o mais fraco em 26 meses de crescimento.
Os provedores brasileiros de servi�os receberam um volume maior de novos neg�cios em setembro. Os entrevistados atribu�ram o aumento � demanda mais elevada por parte dos clientes. A taxa de
De um modo geral, os dados compostos do PMI indicaram que os pedidos em atraso foram reduzidos � sua menor marca em dois anos. Em setembro, o n�vel de emprego no setor privado do Brasil diminuiu pela primeira vez desde julho de 2009. A taxa de redu��o de empregos, por�m, foi fracion�ria apenas. Os fabricantes brasileiros reduziram sua for�a de trabalho ainda mais durante o per�odo mais recente da pesquisa, enquanto os prestadores de servi�os contrataram pessoal adicional, embora marginalmente apenas. "As evid�ncias sugeriram que o n�vel de emprego no setor de servi�os cresceu devido a volumes mais elevados de neg�cios", afirma Loes.
Em setembro, os custos de insumos enfrentados pelas empresas no setor privado do Brasil subiram pelo 26º m�s consecutivo. As taxas de c�mbio desfavor�veis e os pre�os das mat�rias-primas foram frequentemente citados pelos entrevistados. De um modo geral, as empresas repassaram aos clientes as cargas mais elevadas de custo, aumentando os pre�os dos produtos. "Mesmo assim, tanto os fabricantes brasileiros quanto os prestadores de servi�os elevaram seus pre�os marginalmente apenas, com as taxas de infla��o de pre�os de produtos atingindo um recorde de baixa de 22 e 21 meses, respectivamente", diz o economista.