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Estado de Minas

Redu��o da Selic tem efeito no cr�dito e colabora para melhoria dos indicadores industriais


postado em 06/10/2011 15:19 / atualizado em 06/10/2011 15:35

A redu��o da taxa b�sica de juros resultar� em melhoria dos indicadores industriais, em um efeito cascata, ao melhorar a oferta de cr�dito com consequente impacto positivo na demanda das fam�lias, que v�o consumir mais. A avalia��o � do gerente executivo e economista da Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), Fl�vio Castelo Branco.

Segundo ele, � preciso ficar atento a dois sinais que v�o interagir at� o final do ano e que s�o importantes. “De um lado, o sinal positivo de expans�o dado pela queda da taxa b�sica de juros e, por outro lado, a crise internacional, que gera incertezas e turbul�ncias que podem impactar, principalmente, no com�rcio exterior”, disse. Mesmo assim, para o economista, a expectativa � que haja uma melhora dos indicadores industriais no segundo semestre ante o primeiro semestre.

Hoje, a CNI divulgou dados sobre a atividade do setor que mostram expans�o da ind�stria de transforma��o em agosto. A utiliza��o da capacidade instalada (UCI), por exemplo, ap�s ajustes sazonais, registrou alta de 0,2%, passando para 82,2%. Na compara��o com agosto de 2010, a UCI ficou, no entanto, 0,2 ponto percentual inferior.

A CNI informou ainda que todos os indicadores dessazonalizados mais diretamente

ligados � produ��o cresceram em agosto ante julho. O faturamento, por exemplo, aumentou 0,3%, com a terceira alta seguida. As horas trabalhadas cresceram 0,2%, embora, em julho, tenham registrado eleva��o bem maior, de 1,4%.

J� o emprego, pelo terceiro m�s seguido, ficou est�vel em agosto ante julho, com os ajustes sazonais. Em compara��o com agosto de 2010, o emprego cresceu 1,5%. Em julho passado, a expans�o chegou a 2,1%.

Segundo a CNI, a massa salarial real – nesse caso a entidade compara sem os ajustes sazonais – recuou 3,3% em agosto ante julho. Na compara��o com agosto de 2010, houve alta de 4,5%. O rendimento real do trabalhador industrial caiu 3,7% de julho para agosto tamb�m sem os ajustes, mas cresceu 2,9% ante agosto de 2010.

A maior expans�o ocorreu no setor de material eletr�nico e comunica��o. Segundo Castelo Branco, o faturamento do setor reflete a valoriza��o do c�mbio na primeira metade do ano. “O setor utiliza muitos componentes importados na sua linha de produ��o e, portanto, barateia os produtos e isso estimula os consumidores a uma demanda maior”, avaliou. Em compara��o a agosto de 2010, o faturamento do setor cresceu 57,9% no m�s passado.

Quanto � estabilidade do emprego, Castelo Branco disse que tem a ver com o arrefecimento da atividade econ�mica a partir do primeiro semestre, mas que se refletiu s� agora nos indicadores. O emprego, informou, sempre reage com um certo atraso e defasagem �s tend�ncias de produ��o.


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