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Estado de Minas

Mercado j� especula corte de 1 ponto na Selic


postado em 27/09/2011 09:09 / atualizado em 27/09/2011 09:17

Mesmo com a piora das expectativas de infla��o em 2011 e 2012, os juros futuros ca�ram nessa segunda-feira. Declara��es de autoridades brasileiras pressionaram as taxas para baixo. Sexta-feira, o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, alertou que o risco de recess�o global est� mais alto. Al�m disso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a insistir em que o governo quer um crescimento de 4% para a economia.

“Se o governo quer um PIB de 4%, o corte de juros vai prosseguir a despeito da piora das expectativas”, analisou um operador, dizendo que a insist�ncia da equipe econ�mica na piora externa prepara o terreno para uma nova redu��o da taxa b�sica de juros (Selic). “J� h� at� mesmo quem fale num corte de 1 ponto porcentual no pr�ximo encontro do Copom (Comit� de Pol�tica Monet�ria do BC), em outubro”, completou a mesma fonte.

Assim, a taxa do contrato para janeiro de 2012 regrediu a 11,12% de 11,20% ao ano na sexta-feira. O DI para janeiro de 2013 cedeu para 10,27%, ante 10,46%. O contrato para janeiro de 2014 marcou 10,69%, de 10,95% ao ano.

Ainda que n�o aposte em um corte de maior intensidade na pr�xima reuni�o do BC, o economista-chefe da Prosper Corretora, Eduardo Velho, enxerga a possibilidade de um afrouxamento monet�rio para al�m de 2011.

“Em nossos cen�rios, esperamos um recuo total de ao menos 1,5 ponto porcentual nas pr�ximas tr�s reuni�es de pol�tica monet�ria, para 10,50% (com queda de 0,50 ponto em cada reuni�o)”, afirmou.

Entretanto, Velho ponderou que “esse movimento de queda da Selic pode ser ampliado ao longo do pr�ximo ano”. Nesse caso, o determinante seria a crise internacional, e n�o a preocupa��o com uma infla��o superior � meta.

Segundo o boletim Focus divulgado ontem pelo BC, os progn�sticos do mercado financeiro para o IPCA em 2011 passaram de 6,46% para 6,52%, superando, portanto, o teto da meta de 6,50%. Para 2012, as proje��es subiram de 5,50% para 5,52%.

Apesar da piora das expectativas, o IPC-Fipe divulgado ontem se mostrou favor�vel � estrat�gia do Banco Central, ao apontar desacelera��o de 0,25% para 0,22% entre a segunda e terceira pr�vias de setembro. Isso j� fez com que a Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe) revisasse, de 0,30% para 0,27%, a proje��o para a infla��o de setembro na cidade de S�o Paulo.

“Os investidores e analistas discordam da estrat�gia do BC e acreditam que a infla��o pode ultrapassar o teto da meta. No entanto, as incertezas externas n�o abrem espa�o para uma aposta mais contundente na revers�o da pol�tica monet�ria mais adiante” disse um profissional que trabalha na �rea de renda fixa.

Por isso, observou, os contratos de juros futuros mais longos (acima de 2017, por exemplo), “ficam nesse sobe e desce, com os investidores sem estrat�gia definida e operando no dia a dia”.


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