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Estado de Minas

Commodities aceleram alta do IGP-DI, diz Austin Rating


postado em 07/10/2011 10:21 / atualizado em 07/10/2011 10:23

O aumento de pre�os das mat�rias-primas teve participa��o expressiva no avan�o de 0,75% do �ndice Geral de Pre�os - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em setembro, contra 0,61% em agosto. O IGP-DI foi anunciado ontem pela Funda��o Get�lio Vargas (FGV). A avalia��o foi feita pelo economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini. O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo AE Proje��es, entre 0,57% e 0,83%. A taxa, no entanto, ficou acima da mediana das expectativas, de 0,65%.

"Os pre�os das commodities foram os que tiveram as maiores influ�ncias no IGP-DI em setembro por conta da demanda externa forte e da alta do d�lar", disse, chamando a aten��o para a valoriza��o do caf� em gr�o (de 0,97% em agosto para 9,57% em setembro), da soja (de 2,69% para 5,49%) e do milho (de -3,13% para +3,33%). Al�m do farelo de soja (de 0,45% para 8,94%) e do min�rio de ferro (de 2,10% para 3,66%), esses produtos integram o �ndice de Pre�os ao Produtor Amplo (IPA-DI), que subiu de 0 77% para 0,94% em setembro.

"S�o aumentos que logo podem influenciar os custos ao consumidor. Podem demorar, mas chegam. Soja e milho, por exemplo s�o insumos b�sicos para ra��o animal e tendem a refletir nos pre�os das carnes de frango e bovina", destacou.

Segundo o economista, � pouco prov�vel que os pre�os tanto no atacado quanto no varejo deem uma tr�gua nos pr�ximos meses. "Apesar da expectativa de uma crise externa desinflacion�ria esperada pelo Banco Central, isso n�o deve acontecer t�o j�. A demanda interna segue aquecida, temos o efeito 'pass-through' (repasse cambial para os pre�os no atacado e no varejo) e o governo tamb�m tem adotado medidas de est�mulo ao consumo para manter o emprego forte", disse.

Dentro do IGP-DI, Agostini ressaltou a alta do IPC-DI, de 0,40% em agosto para 0,50% no m�s passado, puxada principalmente pelo grupo Habita��o (de 0,38% para 0,65%), com destaque para aluguel residencial (de 0,72% para 0,91%). "� uma preocupa��o por conta do aumento de servi�os e do aluguel, que est�o subindo em raz�o dos IGPs que s�o os indexadores, e que n�o est�o baixando a guarda", observou.


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