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Estado de Minas

Rodada Doha frustra e decepciona negociadores, diz subsecret�rio

Para o embaixador, um dos fatores que dificultaram as negocia��es de Doha foi a crise econ�mica mundial


postado em 10/10/2011 14:39 / atualizado em 10/10/2011 14:39

O subsecret�rio-geral de Assuntos Econ�micos e Financeiros do Minist�rio das Rela��es Exteriores, Valdemar Carneiro Le�o, reconheceu nesta segunda-feira que este ano ser� encerrado sem acordos na Rodada Doha. Segundo ele, a sensa��o de frustra��o e decep��o � generalizada. O embaixador lembrou que foram dez anos de tentativas de negocia��es que registram avan�os m�nimos.

“N�o � segredo para ningu�m que depois de dez anos [da Rodada] Doha n�o conseguimos avan�o algum. N�o h�, portanto, segredo. Mais um ano se passou e este ano vai acabar sem resultados concretos”, disse Carneiro Le�o.

Para o embaixador, um dos fatores que dificultaram as negocia��es de Doha foi a crise econ�mica internacional. Carneiro Le�o lembrou que a crise gera desemprego e aumento

das press�es protecionistas e mais conten��o. No entanto, nos dias 16 e 17 de dezembro, em Genebra, haver� a �ltima reuni�o do ano referente � Rodada Doha. Embaixador Roberto Carvalho de Azev�do, representante do Brasil na Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC), acrescentou que a quest�o do c�mbio ser� abordada nessa reuni�o, na Su��a.

“O problema est� na pauta, n�o adianta querer varrer para de baixo do tapete, seja qual for o resultado dessa discuss�o”, disse Azev�do. “[Mas qualquer] decis�o ser� decidida por consenso. N�o � uma tarefa que ocorra da noite para o dia. Sempre que houver a evolu��o do sistema, haver� uma discuss�o sobre o problema.”

Os principais impasses envolvendo as negocia��es entre pa�ses em desenvolvimento e os desenvolvidos cercam os setores de agricultura, facilita��o de com�rcio, servi�os e manufaturados. A busca por consenso � o principal desafio dos negociadores. Os norte-americanos, por exemplo, cobram acordos mais ambiciosos na �rea de servi�os e maior acesso ao mercado de produtos industriais dos pa�ses emergentes.

No entanto, os pa�ses em desenvolvimento exigem mais vantagens como garantias para seus produtos nas economias desenvolvidas. Os negociadores do Brasil, da �ndia, da China e da �frica do Sul est�o no grupo dos emergentes que lideram as negocia��es.


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