Funcion�rios dos Correios em Minas Gerais decidiram continuar com a greve que j� dura quase um m�s, apesar da ordem do TST (Tribunal Superior do Trabalho) que determina a volta da categoria ao trabalho a partir desta quinta-feira. A continuidade do movimento em Minas foi confirmada no fim da tarde desta quarta-feira pelo Sindicato dos Trabalhadores Empresa Correios e Tel�grafos (Sintect) da capital.
A volta dos funcion�rios ao trabalho foi determinada pelo TST nessa ter�a-feira. No julgamento do diss�dio coletivo pela Se��o Especializada em Diss�dios Coletivos (SDC), os ministros autorizaram a empresa a descontar no sal�rio dos grevistas o equivalente a sete dias de greve e os demais 21 dias de paralisa��o devem ser compensados com trabalho extra nos fins de semana. No caso de descumprimento da determina��o, a multa di�ria estabelecida foi R$ 50 mil.
Em rela��o �s cl�usulas financeiras, os ministros determinaram que sejam cumpridos os pontos do acordo firmado na primeira audi�ncia de concilia��o entre as partes, que prev� o aumento real de R$ 80 a partir de 1º de outubro e reajuste linear do sal�rio e dos benef�cios de 6,87% retroativo a 1º de agosto.
Os Correios instauraram o diss�dio coletivo no TST no fim de setembro, depois da falta de acordo entre a empresa e os trabalhadores sobre os termos do acordo coletivo. Foram realizadas duas audi�ncias de concilia��o mediada pelo TST e uma reuni�o com o ministro relator. Na primeira audi�ncia, as duas partes chegaram a um consenso, mas a proposta foi rejeitada pelos 35 sindicatos da categoria. Nos outros dois encontros, n�o foi poss�vel chegar a um acordo, por isso, a quest�o foi julgada pela SDC.
A �ltima greve dos Correios ocorreu em 2009, e durou 12 dias. A maior greve foi em 1994, quando os trabalhadores ficaram parados por 32 dias, e a quest�o tamb�m foi decidida pelo TST.