
A decoradora Maria Jos� Melo, de 67 anos, reclama que as contas de telefone, plano de sa�de e de cart�o de cr�dito n�o chegaram este m�s. E com a greve dos banc�rios, a situa��o ficou ainda mais complicada. “Tive de tirar a segunda via de todas as contas e quando cheguei na lot�rica para pagar, encontrei uma fila enorme”, disse. Maria conta que apesar da idade, teve que encarar a fila e aguardar por mais de 40 minutos para conseguir pagar as contas. “Estou ansiosa pelo fim da greve, esperando alguma resposta”, conclui.
O fim da greve foi determinado na �ltima ter�a-feira pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) sob pena de multa di�ria de R$ 50 mil. Em Minas Gerais, a determina��o do TST ainda n�o foi cumprida e os funcion�rios n�o retornaram ao trabalho na manh� desta quinta-feira, de acordo com informa��es do Sindicato dos Trabalhadores Empresa Correios e Tel�grafos (Sintect) da capital.
O secret�rio-geral do sindicato, Robson Silva, disse que os funcion�rios v�o se reunir em assembleia �s 14h para decidir se retornar�o ao trabalho. "Se tivermos for�a a greve vai continuar", disse. Grevistas de outros estados tamb�m fazem assembleias. Eles v�o colocar em pauta a proposta apresentada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) que foi aceita pela estatal, mas rejeitada pelos trabalhadores.
A Federa��o dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Tel�grafos e Similares (Fentect) afirmou que a orienta��o passada para os sindicatos estaduais � para que todos retornem j� no per�odo da manh�. O secret�rio-geral, Jos� Rivaldo, afirmou que v�rios estados j� decidiram pelo retorno entre eles, S�o Paulo, Rio, Bras�lia, Bahia, Piau�, Cear�, Maranh�o, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Em rela��o a situa��o de Minas Gerais, o sindicalista acredita que a resist�ncia dos grevistas em retornar ao trabalho dure apenas mais um dia. "Eles ter�o que voltar para n�o sa�rem prejudicados", disse.