As vendas de carros importados por empresas que n�o t�m f�bricas no Brasil aumentaram 10,5% em setembro na compara��o com agosto, totalizando 22.569 unidades. Para a Associa��o Brasileira das Empresas Importadoras de Ve�culos Automotores (Abeiva), a alta ocorreu porque muitos consumidores decidiram antecipar a compra para escapar do aumento de 30 pontos porcentuais para o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), anunciado em meados do m�s passado pelo governo federal, e houve uma corrida �s concession�rias.
Na compara��o com setembro de 2010, as vendas de importados subiram 90,8%. No acumulado do ano, a alta � de 108,9%, com um total de 151.850 ve�culos, o equivalente a 5,6% dos 2,68 milh�es de ve�culos novos vendidos em todo o Pa�s de janeiro a setembro.
Somando carros importados pelas montadoras, a maioria trazidos da Argentina e do M�xico, que n�o s�o afetados pela alta do IPI, a participa��o de modelos feitos fora do Brasil nas vendas foi de 22,7%. No mesmo per�odo, os neg�cios com carros nacionais cresceram 1,1% ante o ano passado, atingindo 2,072 milh�es de unidades.
"Nossos volumes de vendas a partir deste m�s tendem a cair, cujas proje��es s�o de dif�cil previsibilidade", afirmou em nota o presidente da Abeiva, Jos� Luiz Gandini. De acordo com ele, antes das medidas protecionistas a previs�o da entidade era de vendas de 16 mil a 18 mil ve�culos em setembro.
O presidente da Abeiva prev� "meses dif�ceis" para os importadores independentes at� o fim de 2012, quando est� prevista a suspens�o do aumento do IPI. "Mas, cada qual � sua maneira, as filiadas v�o permanecer ativas no mercado brasileiro", informou. "Vamos tentar majorar com o menor porcentual poss�vel, j� pensando em 2013. Espero que n�o mudem as regras do jogo ao final do prazo", afirmou Gandini.
A Abeiva representa 27 marcas, v�rias delas de produtos de alto luxo como Ferrari, Aston Martin e Jaguar. Tamb�m s�o associadas as chinesas JAC, Chery e Lifan/Effa, que t�m planos de construir f�bricas no Brasil, assim, como a alem� BMW.