(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Europa apresenta no G20 plano anticrise que EUA julgam convincente


postado em 15/10/2011 15:08 / atualizado em 15/10/2011 15:11

A Europa apresentou neste s�bado aos ministros do G20 reunidos em Paris um arsenal de medidas anticrise que aprovar� no dia 23 de outubro, julgadas convincentes pelos Estados Unidos, que pressionavam o Velho Continente para que atuasse com determina��o diante do risco de propaga��o da crise.

A crise, que tem seu epicentro em pa�ses da Zona Euro - com a Gr�cia � beira de um default - j� come�ou a afetar os pa�ses emergentes, advertiu a diretora-gerente do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Christine Lagarde.

E os ajustes implementados para combat�-la enfrentam uma crescente onda de agita��o social, que neste s�bado levou �s ruas milhares de "indignados" em dezenas de pa�ses, e que terminou com violentos incidentes em Roma.

Na reuni�o do G20, a Uni�o Europeia (UE) apresentou medidas que podem acalmar a ansiedade dos mercados e de seus s�cios e prometeu aprov�-las em sua c�pula de 23 de outubro em Bruxelas.

"Os resultados da c�pula de 23 de outubro ser�o decisivos", afirmou o ministro franc�s das Finan�as, Fran�ois Baroin.

A ministra espanhola da Economia, Elena Salgado, confirmou que os pa�ses europeus se comprometeram "a terminar a tarefa no dia 23 de outubro" e adiantou que o plano deve ser aprovado "sobre uma base integral".

O secret�rio do Tesouro americano, Timothy Geithner, considerou que o plano cont�m elementos convincentes.

"Ouvimos nossos colegas europeus em Paris dizer coisas encorajadoras sobre um novo plano global para enfrentar a crise no continente", afirmou Geithner em um comunicado emitido no fim da reuni�o.

Este plano servir� de barreira para a crise e ir� garantir que "os governos europeus possam ter acesso ao cr�dito a taxas sustent�veis enquanto prosseguem com suas reformas", ir� garantir tamb�m "uma recapitaliza��o mais ampla dos bancos, um apoio maior a um programa sustent�vel na Gr�cia e (dar�) passos em dire��o a uma uni�o fiscal", revelou.

"Este plano cont�m os elementos adequados", insistiu.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, teve a mesma opini�o, e assegurou ao t�rmino da reuni�o que "come�amos a ver a luz no fim do t�nel".

Mantega alertou, no entanto, que h� alguns "conflitos", em particular em rela��o � recapitaliza��o dos bancos, j� que eles, que perderam 40% de seu valor de mercado nos �ltimos meses, est�o em situa��o "desfavor�vel".

Outro ponto problem�tico � o percentual de redu��o da d�vida grega detida pelo setor privado, que no dia 21 de julho ficou fixado em 21%, mas que, segundo diversos especialistas, pode chegar aos 50%.

Lagarde advertiu que a crise dos pa�ses ricos "est� afetando igualmente os pa�ses emergentes" e defendeu a necessidade de refor�ar o capital dos bancos europeus para evitar uma seca de cr�ditos.

A quest�o de um eventual aumento dos recursos do FMI para enfrentar a crise, rejeitado pelos Estados Unidos e por outros pa�ses, ficou � espera de defini��o at� a c�pula do G20, nos dias 3 e 4 de novembro em Cannes.

O comunicado final da reuni�o ministerial afirma: "nos comprometemos a assegurar que o FMI dispor� dos recursos adequados para assumir suas responsabilidades sist�micas e esperamos com interesse as discuss�es sobre este tema em Cannes".

Geithner reiterou sua posi��o: "o FMI disp�e de um arsenal de recursos financeiros e apoiar�amos um uso mais amplo dos recursos existentes como complemento de uma estrat�gia europeia global e bem desenhada, junto a uma maior participa��o dos recursos europeus", indicou.

Na c�pula de 23 de outubro em Bruxelas, a Zona Euro (formada por 17 dos 27 pa�ses da UE) deve concluir um plano confi�vel que passe pela garantia da solv�ncia da d�vida grega, pela recapitaliza��o dos bancos em dificuldades com exposi��o �s d�vidas soberanas e pelo aumento do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (Feef) para 440 bilh�es de euros, ap�s um longo processo de ratifica��o que durou quase tr�s meses.

Mas inclusive esse montante seria insuficiente caso fosse preciso ajudar pa�ses como It�lia e Espanha, com uma dimens�o econ�mica muito maior que a de Gr�cia, Portugal e Irlanda, os tr�s pa�ses que j� utilizaram planos de resgate para se salvar da quebra.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)