O uso do celular como cart�o de cr�dito deve ganhar for�a e pode substituir o pl�stico em breve. Embora 46% dos usu�rios bancarizados desconhe�am os diferentes servi�os de banco pelo celular (mobile banking) e pagamento m�vel (mobile payment), essa mesma parcela de entrevistados avalia de maneira positiva a utiliza��o do celular como cart�o de cr�dito. "O grau de desconhecimento � alto e h� espa�o para melhorar a comunica��o sobre essas op��es", refor�a a 9ª edi��o da pesquisa Mavam Brasil (Monitor Acision de Valor Adicionado M�vel), divulgada pela empresa Acision.
Por ora, o servi�o mais conhecido para clientes banc�rios � o alerta de transa��es de compras com o cart�o de cr�dito (24%) via SMS. Al�m disso, s�o ainda poucos os estabelecimentos que aceitam o telefone m�vel no lugar do cart�o de cr�dito. Mas esse cen�rio tende a mudar. Cada vez mais bancos unem-se a operadoras de telefonia na tentativa de popularizar o pagamento com o pl�stico via celular. Recentemente, Banco do Brasil e Oi lan�aram um cart�o de cr�dito que poder� ser utilizado como cart�o tradicional, inicialmente com a bandeira Mastercard, ou via celular Oi.
Tamb�m foi constatada uma diferen�a de g�nero. As transfer�ncias banc�rias foram feitas mais por homens (19%) do que pelo p�blico feminino (11%), diferen�a tamb�m verificada no acesso ao site do banco (14% para os clientes masculinos contra 7% entre as mulheres).
A consulta de saldos por meio do telefone m�vel � um item desconhecido por 57% dos usu�rios. Outro mito para os entrevistados � a transfer�ncia de saldos entre celulares. Uma das explica��es � o fato dessa opera��o ter sido disponibilizada h� poucos anos. Mais da metade dos entrevistados (64%) n�o sabe dizer se a operadora permite transfer�ncia de cr�dito. Somente 15% do p�blico consultado afirmou que a operadora permite o uso dessa alternativa.
Para que os usu�rios bancarizados adotem o celular como um canal para a realiza��o de servi�os financeiros m�veis no seu dia a dia, o sistema tem de ser seguro e transparente. Essa � a condi��o alegada por 69% dos entrevistados. Outras imposi��es s�o a n�o exist�ncia de taxa extra para pagar por transa��o (65%) e a possibilidade de bloqueio imediato no caso de roubo ou perda de celular (64%). "De um total de 18 op��es de mobile money, 11 apresentaram alto potencial para a ado��o sempre sob o pressuposto de que todos os requisitos definidos pelos usu�rios ser�o atendidos", destaca a pesquisa.
Mercado de VAS no Brasil
A telefonia m�vel brasileira segue em ritmo de expans�o em n�mero de linhas, receitas por servi�o de voz, e, principalmente de servi�os de valor adicionado (VAS). O �ltimo quesito respondeu por 20% das vendas l�quidas dos servi�os das operadoras m�veis no Brasil. Esse mercado apresentou expans�o de 31% entre junho de 2010 e o mesmo m�s deste ano. "O crescimento de servi�os de valor adicionado est� relacionado � ado��o dos smartphones, um dos motivos para que as vendas l�quidas de terminais por meio de operadoras registrem crescimento de 37%", explica a Acision.
Dos 432,3 milh�es de linhas existentes na Am�rica do Sul, 220 milh�es est�o no Brasil. No segundo trimestre de 2011, as vendas l�quidas de VAS foram de R$ 2,48 bilh�es. O l�der dos VAS � a internet m�vel, com 50% da receita total, equivalente a R$ 1,248 bilh�o de mar�o a junho de 2011. J� as vendas l�quidas por SMS foram de R$ 992 milh�es no segundo trimestre, alta de 29% rante igual intervalo de 2010, correspondente a 40% do VAS.
Do total de entrevistados na 9ª Edi��o do Mavam Brasil, cujo tema central foi mobile money, 83% das pessoas ouvidas tinham conta banc�ria (1.295 casos da amostra que possuem conta banc�ria), fatia ouvida para as quest�es relacionadas a banco m�vel. No Brasil, aproximadamente 40% da popula��o usa bancos, segundo a GSMA LA Servi�os Financeiros M�veis.