A presidente Dilma Rousseff voltou a criticar os pa�ses desenvolvidos na condu��o da crise econ�mica. "Parte do mundo desenvolvido continua trilhando o caminho da insensatez", disse a presidente, durante discurso na Assembleia Legislativa de Luanda.
Segundo a presidente, Angola, assim como o Brasil, apostou no crescimento atuando com pol�ticas contrac�clicas que privilegiaram a��es sociais de combate � pobreza, desenvolvimento e cria��o de empregos.
"Nossos pa�ses fugiram do receitu�rio conservador que t�o bem conhecemos na Am�rica Latina por mais de 20 anos. Seguimos outro caminho", disse a presidente, acrescentando que o momento exige "pol�ticas macroecon�micas sadias" para proteger as na��es "do cont�gio da recess�o e do desemprego".
Em um dos trechos do discurso, a presidente Dilma falou de improviso, o que n�o � de seu costume. Depois de lembrar que, em 2010, Angola foi o terceiro maior mercado para os produtos brasileiros, a presidente disse que a presen�a de empresas brasileiras no pa�s africano � um testemunho do esfor�o de fortalecer as rela��es comerciais e ampliar investimentos conjuntos.
Assim como fez em Mo�ambique, a presidente voltou a defender que as empresas brasileiras que atuam em Angola devem priorizar os moradores locais na hora de contratar m�o de obra. "� isso que gostamos que fa�am no nosso pa�s", disse. Outro "princ�pio" defendido pela presidente foi o de privilegiar parcerias com empresas locais. Al�m disso, a presidente defendeu a necessidade de "privilegiar e aceitar a orienta��o, os planos e os planejamentos dos pa�ses com os quais n�s estamos cooperando fraternalmente". A presidente acrescentou que as empresas brasileiras t�m que respeitar as condi��es, as regras e as determina��es que o governo legitimamente eleito de Angola estabelece para o pa�s.