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Estado de Minas

Crise pode mudar pol�tica fiscal em 2012, diz Arno


postado em 20/10/2011 10:23

O secret�rio do Tesouro Nacional, Arno Augustin, indicou ontem que o governo pode mudar a linha de condu��o da pol�tica fiscal em 2012 para evitar uma desacelera��o intensa do ritmo de crescimento econ�mico em fun��o do cen�rio de crise mundial. Segundo ele, “o efeito final da a��o governamental e da crise internacional s�o algo sempre em processo”.

Augustin disse que o governo est� preocupado em tomar medidas que permitam um crescimento equilibrado. “Ent�o, se trata de estar permanentemente atento e agindo”, afirmou. Ele destacou que a equipe econ�mica optou em 2011 por adotar uma pol�tica fiscal mais r�gida para permitir que o Banco Central pudesse reduzir a taxa b�sica de juros.

Por conta disso, o governo ampliou em R$ 10 bilh�es a economia que far� este ano por meio do super�vit prim�rio, reserva usada para o pagamento de juros da d�vida p�blica. “Para 2012, vamos avaliar. � muito cedo”, disse. “A pol�tica fiscal prevista para 2012 � o cumprimento do (super�vit) prim�rio cheio”, disse referindo-se aos dados previstos no projeto de lei or�ament�ria para o pr�ximo ano, encaminhado ao Congresso.

No passado, para minimizar os efeitos da crise mundial de 2008 na economia brasileira, o governo adotou uma pol�tica expansionista para permitir o aumento do cr�dito e do consumo interno e, por consequ�ncia, da economia.

Augustin n�o quis comentar a avalia��o do Banco Central, que apontou uma desacelera��o da economia maior do que era previsto. O BC projeta uma expans�o do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,5% em 2011. O Minist�rio da Fazenda j� anunciou que reduzir� a sua estimativa oficial para este ano de 4,5% para algo entre 3,5% a 4%.

“Quando se fala de perspectiva de crescimento, em geral, eu n�o acho mais relevante quem acerta mais ou menos a proje��o. Mas � no sentido de as a��es estarem corretas. Esta � a preocupa��o principal”, declarou. O secret�rio disse que, com o mundo em crise, o governo tem que se preocupar com o crescimento econ�mico, mas afirmou que o Brasil tem condi��es de enfrentar bem a crise. “Mas � claro que a gente vai sofrer. Esta � uma preocupa��o grande”, afirmou.


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