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Estado de Minas

Federa��o do com�rcio pede fim do IGP como indexador


postado em 24/10/2011 09:04

A Federa��o do Com�rcio de Bens, Servi�os e Turismo do Estado de S�o Paulo (Fecomercio-SP) pediu na sexta-feira � presidente Dilma Rousseff e ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que o governo federal descarte a fam�lia do �ndice Geral de Pre�os (IGP) como indexadora na economia nacional. Para a entidade, o IGP est� "ultrapassado" e tem "par�metros question�veis" que, em certas ocasi�es, alimentam a infla��o por conta da sensibilidade a choques cambiais e por possibilitar dupla incid�ncia de pre�os no �ndice final. O IGP, que muitas vezes possui m�dia superior ao de outros �ndices de pre�os, � utilizado para corre��o da d�vida dos Estados, tarifas p�blicas e alugu�is.

"Suas oscila��es s�o provocadas por ocorr�ncias pontuais e passageiras que invariavelmente acabam por contaminar todos os demais pre�os na economia, uma vez utilizado como corre��o de alugu�is (comerciais e residenciais) e das tarifas p�blicas", afirma a Fecomercio-SP, em parecer enviado pelo presidente da entidade, Abram Szajman, a Dilma e ao ministro. "Essa acidentalidade, incorporada aos contratos, acaba por refletir-se sequencialmente nos demais indicadores, como os do custo de vida realimentando a cadeia inflacion�ria."

O IGP, calculado pela Funda��o Get�lio Vargas (FGV) em tr�s vers�es (IGP-M, IGP-DI e IGP-10), � composto em 60% pelo �ndice de Pre�os ao Produtor Amplo (IPA), em 30% pelo �ndice de Pre�o ao Consumidor (IPC) e em 10% pela varia��o do �ndice Nacional da Constru��o Civil (INCC), f�rmula que permite a dupla incid�ncia de pre�os no �ndice final, segundo a federa��o. "Reunir 60% de um com 30% de outro e 10% de um terceiro produz um resultado que n�o serve para medir o todo nem cada uma de suas partes", alega a institui��o.

Para a entidade, h� hoje outros indicadores de pre�os que d�o espa�o para a extin��o do IGP, que at� o final dos anos 1970 era o indicador oficial da infla��o no Brasil, como aqueles voltados para o consumidor - �ndice Nacional de Pre�os ao Consumidor Amplo (IPCA), �ndice Nacional de Pre�os Ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica, e �ndice de Pre�os ao Consumidor (IPC), da Funda��o Instituto de Pesquisas Econ�micas (Fipe) -, al�m do �ndice de Pre�os ao Produtor (IPP), do IBGE, que avalia os custos de produ��o. "Os instrumentos de acompanhamento dos pre�os t�m evolu�do muito, comprovando a fragilidade t�cnica do IGP", afirma a Fecomercio-SP.

Indexa��o

A carta enviada ao governo federal defende, de modo geral, o fim da indexa��o da economia brasileira, que segundo a federa��o contribui para o processo inflacion�rio no Pa�s. Para a federa��o, a indexa��o que no passado permitiu o funcionamento do mercado em momentos de alta infla��o, hoje se transformou em um "v�cio" da economia nacional, "acostumando os agentes econ�micos a fugirem do risco dos neg�cios".

A Fecomercio-SP pede � Uni�o que avalie "as possibilidades de promover um processo definitivo de desindexa��o no Pa�s, tanto para o setor privado quanto para o p�blico, substituindo-o pela liberdade plena de negocia��o contratual entre as partes".


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