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Estado de Minas

C�mbio e crise externa causaram d�ficit, diz economista


postado em 25/10/2011 14:49 / atualizado em 25/10/2011 14:53

O d�ficit em conta corrente de US$ 2,2 bilh�es do pa�s em setembro foi provocado principalmente por dois fatores: o c�mbio mais fraco, em meados do m�s passado, e o cen�rio externo adverso, na opini�o do economista-s�nior do Besi Brasil, Fl�vio Serrano. "� �bvio que o aumento do c�mbio, dado uma remessa em reais j� considerada, produziria uma remessa de lucros e dividendos um pouco menor, da ordem de 10% do que foi a deprecia��o do c�mbio m�dio no per�odo", explicou, em entrevista � Ag�ncia Estado.

Das 18 institui��es do mercado financeiro consultadas pelo AE Proje��es, o Besi Brasil foi a �nica a cravar o resultado efetivo das transa��es correntes do balan�o de pagamentos brasileiro em setembro, divulgado hoje pelo Banco Central (BC). As previs�es iam de d�ficit entre US$ 1,900 bilh�o a US$ 3,800 bilh�es, com mediana negativa de US$ 2,950 bilh�es.


Serrano ressaltou que "jamais o c�mbio produziria impactos significativos no d�ficit em conta corrente num espa�o de meio m�s", referindo-se ao aumento mais expressivo do d�lar na pen�ltima semana de setembro, quando a moeda se aproximou de R$ 2,00. "O efeito � mais estrutural, pensando numa moeda mais depreciada", completou. Nesse sentido, ele observou que o cen�rio externo adverso, que propiciou mais volatilidade nos mercados em meados de setembro, tamb�m influenciou o resultado. "Os agentes acabaram ficando mais cautelosos e evitaram fazer muitas movimenta��es", afirmou.

O economista acredita que mesmo com o d�lar a R$ 1,75, as remessas de lucros e dividendos realizadas por empresas do exterior instaladas no Brasil - que somaram US$ 1,961 bilh�o em setembro - v�o continuar fortes, podendo ocorrer apenas uma corre��o marginal tamb�m na conta corrente. "N�o tem porque n�o continuar. O Brasil ainda est� crescendo e a lucratividades das multinacionais vai permanecer elevada. Por isso, as companhias v�o continuar enviando recursos para fora do Pa�s, at� porque h� empresas cujas sedes ficam em economias que t�m problemas mais s�rios de atividade", comentou.


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