L�deres celebram acordo europeu para enfrentar a crise

V�rias autoridades pol�ticas e econ�micas saudaram nesta quinta-feira o acordo anunciado na madrugada desta quinta-feira em Bruxelas pela Eurozona para enfrentar a crise da d�vida. O plano, apresentado como uma resposta contundente � crise, consta de tr�s pontos principais: o resgate financeiro da Gr�cia, a recapitaliza��o dos bancos europeus e o aumento do potencial do fundo de resgate europeu.

O ministro brit�nico das Finan�as, George Osborne, elogiou os "�timos avan�os" com o acordo e insistiu em sua r�pida aplica��o."Os pa�ses membros da Eurozona conseguiram �timos avan�os sobre assuntos b�sicos nos quais deveriam avan�ar. � um bom acordo", disse Osborne, antes de destacar que detalhes ainda precisam ser decididos e pedir a aplica��o r�pida das medidas.

O presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick, classificou de "etapa importante" o acordo. "Sou otimista de que esta primeira etapa importante permitir� ter um enfoque mais amplio para ajudar a fazer com que a economia mundial encontre outra vez o crescimento", declarou Zoellick, que est� nas Filipinas.

Na �sia, os governos de Jap�o e China tamb�m se manifestaram sobre o acordo. O ministro japon�s das Finan�as, Jun Azumi, prometeu que T�quio tomar� as medidas necess�rias para ajudar a Europa a sair da crise da d�vida. Segundo ele, o Jap�o tem interesse em uma "Europa est�vel". O pa�s j� investiu 2,68 bilh�es de euros em empr�stimos emitidos pelo Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF).

A China afirmou que o plano anticrise da Eurozona deve levar confian�a aos mercados. "A China sa�da o consenso sobre a crise da d�vida na reuni�o de c�pula europeia. Pensamos que ajudar� a sustentar a confian�a dos mercados promovendo um desenvolvimento econ�mico duradouro da UE e da Eurozona, e estimular uma nova vitalidade da integra��o europeia", disse a porta-voz do governo, Jiang Yu.

Na R�ssia, o conselheiro econ�mico do Kremlin, Arkadi Dvorkovich, afirmou que o acordo europeu � "suficiente no momento" e manifestou um "otimismo prudente".

Apesar do an�ncio de ajuda aos bancos, a ministra espanhola da Espanha, cujos bancos s�o os que mais precisam de recapitaliza��o no continente, afirmou que as empresas do pa�s teriam capacidade de obter os fundos para recapitaliza��o por conta pr�pria, sem a necessidade de ajudas p�blicas.

Os bancos do pa�s come�aram a revelar as necessidades de capital: o BBVA anunciou que precisa de 7,087 bilh�es de euros. De acordo com c�lculos da AFP, o Santander, n�mero um da Eurozona em capitaliza��o, precisar� at� junho de 2012 de �?¬ 14,97 bilh�es.