
De acordo com o ministro, os Estados poder�o obter esses cr�ditos atrav�s do Banco Nacional de Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES), Banco Mundial (Bird) e de outros organismos para investimentos em infraestrutura, saneamento, mobilidade urbana e rural.
"� muito importante que Estados tenham capacidade de investimento para produzirem movimento antic�clico. Sabemos que vivemos crise forte no exterior e n�o sabemos seus desdobramentos, mas � muito importante que o Brasil n�o deixe a peteca cair", afirmou Mantega.
Segundo ele, os Estados contemplados est�o com as contas em dia e, por isso, se habilitaram a ter um cr�dito maior. "Isso � estar em sintonia plena com pol�tica de solidez fiscal que a Uni�o est� praticando. A possibilidade de maior endividamento dos Estados n�o amea�a a situa��o fiscal do Pa�s", acrescentou o ministro.
De acordo com Mantega, outras Unidades da Federa��o tamb�m devem ser beneficiadas em futuros encontros, inclusive com disponibilidades de cr�dito dessa magnitude ou ainda maiores.
Dinheiro novo
Segundo o ministro, os novos limites de endividamento n�o significam que o governo ir� dar dinheiro �s unidades da Federa��o. "Estamos dando espa�o fiscal, � s� espa�o de cr�dito para que eles tomem de outros organismos", afirmou.
Mantega lembrou que o procedimento � feito todos os anos, de acordo com a solidez financeira dos governos estaduais. "Quando somarmos todos os demais Estados, teremos volume superior ao do ano passado. Liberamos mais de R$ 40 bilh�es nos �ltimos quatro anos nessa modalidade, e come�amos novo ciclo com volume elevado", acrescentou.
Segundo o ministro, n�o haver� autoriza��o para que Estados voltem a emitir t�tulos de d�vida. Ele tamb�m disse que a quest�o do indexador das d�vidas, que os governadores tentam alterar para que os juros cobrados possam ser reduzidos, n�o foi discutida. "Ainda n�o temos conclus�o em rela��o a isso", completou.