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Estado de Minas

Cons�rcio diz que Justi�a determinou desocupa��o do canteiro de obras de Belo Monte


postado em 27/10/2011 18:13 / atualizado em 27/10/2011 18:17

A Norte Energia, empresa respons�vel pela Usina Hidrel�trica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), informou que a Justi�a j� determinou a sa�da de manifestantes que ocupam o canteiro de obras da usina desde o come�o da madrugada desta quinta-feira.

Em nota, o cons�rcio diz que a ju�za Cristina Collyer Dam�sio, da 4ª Vara C�vel de Altamira, “expediu decis�o interlocut�ria, nesta tarde, determinando a imediata desocupa��o da �rea e proibindo quaisquer atos de turba��o ou esbulho que comprometam o andamento da obra”.

De acordo com o Conselho Indigenista Mission�rio (Cimi), pelo menos 300 pessoas, entre ind�genas, ribeirinhos, pescadores e comunidades amea�adas pelo empreendimento participam da ocupa��o. Os manifestantes querem que o governo paralise imediatamente as obras. Um trecho da BR-230, a Rodovia Transamaz�nica, foi interditado na altura da entrada do canteiro de obras da hidrel�trica.

A Norte Energia diz que a maior parte dos manifestantes veio de fora da regi�o de influ�ncia da usina. “Causa estranheza que o grupo de manifestantes, em sua maioria arrebanhados em outras regi�es, liderado por pessoas movidas por interesses alheios aos nacionais, tenha ocupado uma �rea privada, resultando em desnecess�ria conturba��o da ordem p�blica, constrangimento e intimida��o aos trabalhadores”.

A empresa ainda declara que o projeto tem aval do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama) e da Funda��o Nacional do �ndio (Funai), e est� sendo conduzido “com a plena concord�ncia da popula��o local e dos povos ind�genas da regi�o”.

Ontem (26), a Justi�a adiou mais uma vez a decis�o sobre o direito dos ind�genas de serem ouvidos antes do in�cio das obras. A a��o foi movida pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF) e pede a anula��o do decreto que autorizou a constru��o de Belo Monte sem a realiza��o de consulta pr�via aos povos ind�genas da regi�o do Xingu. O julgamento est� empatado, com 1 voto a favor do MPF e 1 a favor do governo, pela continuidade das obras. O processo ser� retomado no dia 9 de novembro.


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