O presidente do banco central do M�xico, Agustin Carstens, disse que as autoridades europeias n�o conseguiram se manter � frente das expectativas dos investidores sobre a crescente crise da d�vida soberana e que os pa�ses emergentes foram "contaminados".
Segundo Carstens, os esfor�os para lidar com a crise iniciada em 2008 por meio de est�mulos econ�micos n�o geraram os efeitos desejados e deixaram os formuladores de pol�ticas com poucas ferramentas para tratar as consequ�ncias observadas agora. "Muitos dos erros que n�s cometemos nos mercados emergentes est�o agora sendo vistos nas economias desenvolvidas", disse em um discurso para estudantes da Universidade de Chicago.
O mexicano afirmou que a gravidade da atual crise foi subestimada pelas autoridades, enquanto as respostas adotadas ficaram aqu�m do necess�rio. "As autoridades europeias mostraram que n�o t�m habilidade para se antecipar aos fatos", comentou, repetindo cr�ticas feitas mais cedo este ano, quando disputava o cargo de diretor-gerente do Fundo Monet�rio Internacional (FMI).
Ele tamb�m afirmou que os EUA foram "ing�nuos" ao acreditar que pol�ticas "muito estimulantes" resolveriam os problemas estruturais subjacentes do pa�s, especialmente o d�ficit or�ament�rio e a falta de consenso pol�tico para resolver a situa��o.