O consumidor belo-horizontino voltou a pagar mais caro pelos alimentos b�sicos no m�s de outubro. De acordo com Pesquisa Nacional da Cesta B�sica, divulgada nesta quinta-feira pelo Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese), o aumento no pre�o da cesta em rela��o a setembro deste ano foi de 0,49%. No acumulado de janeiro a outubro de 2011, a alta foi de 6,76%. J� em rela��o a outubro de 2010, o aumento no custo da alimenta��o essencial foi de 9,82%
Comparando com o m�s anterior, os produtos que tiveram as maiores altas em Belo Horizonte, no m�s de outubro de 2011, foram a batata (15,25%) e o �leo de soja (4,15%). O produto cujo pre�o apresentou a maior queda foi a banana (-3,79%). Na varia��o em 12 meses, os produtos com maior eleva��o no pre�o m�dio foram o tomate (65,66%), o caf� (30,55%), o �leo de soja (20,40%), o leite (15,70%) e a carne bovina (13,76%). E os produtos que apresentaram queda em seu pre�o, em doze meses, foram o feij�o (-28,45%), a batata (-8,72%) e o arroz (-7,25%).
Pa�s
A cidade de Porto Alegre foi onde a cesta b�sica apresentou a maior alta, de 1,93%, seguida por Curitiba (1,61%) e Vit�ria (0 95%). J� em todas as capitais do Nordeste houve recuo de pre�os. A pesquisa mostra que as quedas mais significativas foram verificadas em Natal (-2,63%) e Fortaleza (-2,22%). Fora da regi�o nordestina, os consumidores de S�o Paulo tamb�m gastaram menos na hora de adquirir produtos b�sicos (-0,08%).
No acumulado de janeiro a outubro de 2011, o custo da alimenta��o essencial para os brasileiros caiu em quatro capitais. Em Natal, o recuo foi de 8,76%, em Fortaleza os pre�os tiveram queda acumulada de 3,39%, em Goi�nia a redu��o foi de 0 48% e em Manaus, queda de 0,19%. Ainda nesta base de compara��o, as altas mais expressivas da cesta b�sica foram verificadas em Porto Alegre (9,99%), Florian�polis (9,60%) e Belo Horizonte (6 76%).
Nos �ltimos 12 meses, de novembro de 2010 a outubro deste ano, apenas em Natal (-0,21%) e Salvador (-0,03%) a cesta b�sica acumula varia��o negativa. Na ponta oposta, Florian�polis, Porto Alegre e Vit�ria registram aumentos mais expressivos, de 13,06%, 12,19% e 9,82%, respectivamente.
Sal�rio m�nimo
Segundo o Diesse, o valor do sal�rio m�nimo necess�rio para as despesas atender as necessidades b�sicas do trabalhador e de sua fam�lia foi calculado em R$ 2.329,94 – que corresponde a 4,27 vezes o m�nimo em vigor, de R$ 545. Em setembro, o valor deveria corresponder a R$ 2.285,83 ou 4,19 vezes o menor valor pago no pa�s.