O valor dos itens essenciais na mesa do brasileiro subiu no m�s de novembro, em rela��o a outubro, em 15 das 17 capitais onde o Departamento Intersindical de Estat�stica e Estudos Socioecon�micos (Dieese) faz a Pesquisa Nacional da Cesta B�sica. A maior eleva��o ocorreu em Vit�ria (4,73%), seguida de Fortaleza (3,91%) e do Rio de Janeiro (3,86%). J� em Aracaju, a cesta ficou 0,49% mais barata do que em outubro e passou a custar R$ 181,79, o menor valor do pa�s. Em Salvador, o pre�o foi R$ 205,11, indicando estabilidade.
A capital ga�cha, Porto Alegre, continua sendo a localidade com a cesta mais cara do pa�s (R$ 279,64), com alta de 0,83%. Em S�o Paulo, onde foi constatado o segundo maior valor (R$ 276,31), ocorreu reajuste de 3,5%. Em terceiro lugar, aparece Florian�polis, com um aumento de 2,9% e valor de R$ 268,57.
Pelos c�lculos do Dieese, para suprir as necessidades b�sicas, em novembro, o trabalhador deveria ter tido um sal�rio m�nimo de R$ 2.349,26 ou mais de quatro vezes o valor em vigor, que � R$ 545. Em outubro, o valor foi estimado em R$ 2.329,94.
O tomate e a carne bovina foram os produtos que mais influenciaram a eleva��o de pre�o. Eles ficaram mais caros em 15 capitais. No caso da carne, o Dieese prev� a possibilidade de uma baixa, porque tem ocorrido redu��o das exporta��es em decorr�ncia da crise econ�mica na Europa. Al�m disso, o regime mais regular de chuva favorece o ganho de peso do gado.
O arroz, em plena entressafra, e o caf� tamb�m ajudaram a encarecer a cesta em 14 capitais. Em rela��o ao caf�, a equipe t�cnica da entidade justificou que a “a estiagem de meados do ano prejudicou as floradas que ocorreram com atraso, ap�s a volta das chuvas”.
Outro produto em alta foi o p�o, mais caro em dez localidades e com maior corre��o em Recife (4,35%). No entanto, o Dieese prev� redu��o dos pre�os nos pr�ximos meses, j� que foi prorrogado o est�mulo fiscal com al�quotas zero do PIS/Cofins sobre esse produto at� 31 de dezembro de 2012.
O �leo de soja tamb�m passou a custar mais em dez capitais, em decorr�ncia da quebra de safra por causa do clima seco e da press�o no mercado internacional, provocada pelo consumo em alta da �ndia e da China.
Segundo o Dieese, houve queda de pre�os do leite em 11 capitais; do feij�o, em dez; e da batata, em nove.
Na capital paulista, o valor da cesta j� subiu neste ano 4,21% e, no acumulado de 12 meses, 4,42%. De outubro para novembro, destacam-se as eleva��es dos pre�os do tomate (17,11%), da batata (9,58%), da manteiga (3,02%), da carne bovina (2,82%), do caf� em p� (2,15%) e do p�o franc�s (2%).