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Estado de Minas

Endividados, brasileiros ganham mais cr�dito


postado em 20/11/2011 09:26

O governo volta a incentivar o cr�dito para o consumo em um momento que, teoricamente, tem ingredientes arriscados: brasileiros nunca deveram tanto e nunca comprometeram parcela t�o grande do sal�rio para pagar as d�vidas. Desde a crise de 2008, quando o governo aumentou a oferta de cr�dito para manter a economia aquecida, a d�vida total dos brasileiros saltou 80,7% e o valor das parcelas pagas mensalmente cresceu 60%. Enquanto isso, o sal�rio aumentou bem menos: 33,3%.

Dados do Banco Central revelam que o endividamento das fam�lias est� no n�vel mais alto da hist�ria: pessoas f�sicas devem cerca de R$ 715,19 bilh�es aos bancos em opera��es das mais simples, como o microcr�dito e o cheque especial, at� financiamentos longos, como o imobili�rio e de ve�culos, passando pelo caro cart�o de cr�dito.

Segundo o BC, cada brasileiro deve atualmente 41,8% da soma dos sal�rios de um ano inteiro, um recorde. H� pouco mais de tr�s anos, quando come�ou a crise de 2008, brasileiros deviam o correspondente a 32,2% de sua renda de 12 meses.


O diretor de pol�tica econ�mica do BC, Carlos Hamilton Ara�jo, disse no come�o do m�s que a institui��o n�o est� preocupada com o aumento do endividamento das fam�lias porque o prazo praticado pelos bancos cresceu e os juros t�m ca�do. Al�m disso, o mercado de trabalho e a renda seguem em expans�o.

Nos �ltimos dias, o BC retirou parte das amarras impostas ao cr�dito no fim do ano passado. Com o objetivo de aumentar a demanda interna, foram anunciados incentivos para financiamentos voltados ao consumo. Al�m disso, o juro b�sico da economia cai desde agosto com o mesmo objetivo de baratear o cr�dito, incentivar o consumo e, assim, reduzir os efeitos da crise internacional - receitu�rio bem parecido com o usado na crise de 2008.

Mas o quadro tem, gradualmente, mudado. As for�as geradas pelo complicado quadro global t�m aparecido cada vez mais: estoques elevados, produ��o industrial cada vez mais lenta e desacelera��o na gera��o de empregos.


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