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Estado de Minas

Alemanha e seus s�cios em busca de solu��es para a crise


postado em 25/11/2011 17:00

A Eurozona encontra-se envolvida em um cabo de guerra entre a Alemanha - que pressiona por mudan�as nos tratados europeus e pelo refor�o na disciplina fiscal - e seus s�cios, que preferem mobilizar mais o Banco Central Europeu (BCE) para conter a crise da d�vida.

Os 17 pa�ses da moeda �nica tentam unir posi��es diante da aproxima��o da c�pula de 8 e 9 de dezembro em Bruxelas, que se anuncia como decisiva. As negocia��es se chocam com um grande obst�culo: a oposi��o da Alemanha a uma maior interven��o do BCE nos mercados para reduzir as taxas de juros dos b�nus estatais mais sobrecarregados, mediante uma compra maci�a.

Neste ano, o BCE comprou cerca de 200 bilh�es de euros de d�vida estatal, mas diversos economistas consideram o valor insuficiente. De fato, as taxas de juros exigidas de It�lia, Espanha e Fran�a alcan�aram n�veis recorde nas �ltimas semanas.

O governo alem�o, inflex�vel, repete que o instituto com sede em Frankfurt (oeste da Alemanha) deve se focar em controlar a infla��o em torno de 2%. "Fingir que o perigo atual na Europa � a infla��o � rid�culo. � o �ltimo problema que temos", respondeu um funcion�rio europeu, que pediu para n�o ser identificado.


O BCE "seria a primeira institui��o a votar por seu desaparecimento" se n�o houvesse nada para impedir o agravamento da crise, acrescentou, mostrando-se confiante em sua vontade de reagir.

Paralelamente, o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), que deveria acalmar a press�o nos mercados da d�vida, n�o tem os meios necess�rios para impedir o default de pa�ses t�o importantes quanto It�lia ou Espanha, terceira e quarta economias da Eurozona. As medidas necess�rias para aumentar sua capacidade a um trilh�o de euros apenas avan�am.

Na minic�pula de quinta-feira em Estrasburgo, a chanceler alem�, Angela Merkel, mostrou-se inflex�vel sobre o papel do BCE, e obteve o apoio da Fran�a sobre uma revis�o dos tratados europeus, que permitiria vigiar de forma mais coercitiva as pol�ticas fiscais dos pa�ses da Eurozona.

Enquanto isso, Paris n�o deixa de pressionar a Alemanha para que suavize sua postura, com o apoio dos Estados Unidos, que est�o a favor de uma forte interven��o do BCE. "A reforma dos tratados � a moeda de troca com a Alemanha", explicou uma fonte governamental francesa.

"A ideia � pressionar ao m�ximo Angela Merkel para que ceda quanto ao papel do BCE. Por isso, organizamos o almo�o a tr�s em Estrasburgo. Quanto ao BCE, (o primeiro-ministro Mario) Monti vai no mesmo sentido que n�s", acrescentou a fonte francesa.


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