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Estado de Minas

Estrangeiros pegam carona no 'boom' da energia e�lica no Brasil


postado em 05/12/2011 18:41

O Brasil, beneficiado com gigantescos recursos f�sseis e hidroel�tricos, atravessa um boom da energia e�lica, gra�as a seus menores pre�os de produ��o, somados aos incentivos do governo, que atraem a um n�mero crescente de empresas estrangeiras.

O setor de energia e�lica do pa�s possui uma capacidade atual de 1.400 MW, e a proje��o � de que esta cifra se multiplique por oito at� 2014, segundo a Associa��o Brasileira de Energia E�lica (ABEeolica).

Um estudo do instituto de Investiga��o sobre Energia Emergente aponta que o Brasil, principal mercado de energia e�lica da Am�rica Latina, ter� 31,6 gigawatts (um gigawatt equivale a 1.000 MW) de capacidade instalada para 2025.

Um leil�o energ�tico organizado em agosto passado pelo governo, que det�m 44 fazendas de vento no Brasil, ofereceu 39% da capacidade total, vendendo pela primeira vez um pre�o m�dio de 99,58 reais (62,91 d�lares) por megawatt-hora, abaixo do pre�o m�dio dos projetos de g�s (103,26 reais) e de um projeto hidroel�trico (102 reais).

Menores pre�os de produ��o, incentivos governamentais e a crescente demanda energ�tica do Brasil t�m atra�do um n�mero significativo de empresas estrangeiras. A

Wobben Windpower, subsidi�rio do grupo alem�o Enercon, instalou a primeira f�brica de turbinas e�licas nos anos '90 e espera completar 22 fazendas de vento instaladas, respons�veis por um total de 554 MW, at� o final de 2012.

A alem� foi seguida pela espanhola Gamesa, a argentina Impsa, a tamb�m alem� Siemens, a dinamarquesa Vestas - a maior fabricante de turbinas e�licas do mundo -, GE Wind (bra�o da GE Energy, subsidi�ria da americana General Electric) e da indiana Suzlon.

A �ltima a somar-se ao grupo de investidores foi a gigante francesa da engenharia, Alstom, que na quarta-feira passada inaugurou uma planta de constru��o de turbinas e�licas na Bah�a (nordeste), sua primeira na Am�rica Latina.

A planta, localizada no complexo industrial de Cama�ari, pr�ximo a Salvador, a capital da Bahia, ter� uma capacidade de produ��o de 300 MW para atender aos mercados dom�stico e de exporta��o. A Alstom diz que sua ambi��o � alcan�ar no setor e�lico sua atual cota de 40% no setor de hidroel�tricas no Brasil.

"N�o conseguiremos isso amanh�, mas entre 10 a 15 anos podemos conseguir. Somos muito ambiciosos neste setor (e�lico), n�o s� no Brasil, mas no resto da Am�rica Latina", disse � AFP, Philippe Delleur, presidente da unidade brasileira da Alstom, na cerim�nia de inaugura��o. "Esperamos que os pre�os se estabilizem em torno de cifras que correspondam � rentabilidade de nossos investimentos", disse.

Empresas nacionais como Desenvix, Dobreve, Renova e CPFL tamb�m est�o ativas e, segundo fontes industriais, MPX, a divis�o energ�tica das empresas do multimilion�rio Eike Batista, tamb�m investir� grandes somas no setor de energia e�lica.

O maior potencial est� no nordeste do pa�s, sobretudo nos estados da Bahia, Rio Grande do Norte e Cear�, devido �s altas velocidades dos ventos e a baixa incid�ncia de turbul�ncias como tornados ou furac�es.


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