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Estado de Minas

Plano franco-alem�o � insuficiente para resgatar euro no curto prazo, dizem dirigentes


postado em 06/12/2011 17:43 / atualizado em 06/12/2011 17:54

O plano franco-alem�o, elaborado para conter a crise atual e prevenir futuras crises, tem se mostrado insuficiente para salvar o euro de maneira urgente, advertiram a chefe do Fundo Monet�rio Internacional (FMI), Christine Lagarde, e economistas, que exigem maiores sinais de uni�o fiscal na reuni�o europeia de quinta e sexta-feira.

V�rios dirigentes europeus destacaram que a �nica solu��o para sair rapidamente da crise da d�vida � a m�xima interven��o do Banco Central Europeu nos mercados da d�vida e uma maior solidariedade das grandes economias europeias.

A chanceler alem�, Angela Merkel, e o presidente franc�s, Nicolas Sarkozy, anunciaram na segunda-feira em Paris um acordo para "reconquistar a confian�a dos mercados" que aponta para um equil�brio da integra��o fiscal e or�ament�ria da Europa.

Os dirigentes das duas maiores economias da uni�o monet�ria desejam aprovar antes de mar�o um "novo tratado" para os 27 pa�ses da Uni�o Europeia (UE) ou no m�nimo para os 17 que formam a zona do euro, que obrigar� os pa�ses a aprovar uma regra de ouro de equil�brio or�ament�rio.


Lagarde classificou de "crucial" o acordo e considerou que "ele n�o � suficiente por si s�" ante uma situa��o econ�mica extremamente grave. "Ser� preciso muito mais para abordar de forma apropriada a situa��o e para que se recupere a confian�a, n�o s� dos mercados, mas tamb�m dos investidores, os consumidores, aqueles que t�m que fixar suas estrat�gias para os pr�ximos dois, tr�s, quatro anos", disse Lagarde.

A ag�ncia Standard and Poor's colocou na segunda-feira a nota credit�cia de 15 pa�ses da Eurozona em perspectiva negativa, advert�ncia de um poss�vel corte iminente da classifica��o.

Esta amea�a afeta o "Triplo A" de Alemanha, Fran�a, Holanda, Finl�ndia, Luxemburgo e �ustria. Segundo a ag�ncia, a Fran�a � o �nico desses seis pa�ses que pode ter rebaixada a nota em dois n�veis.

"Depois de dois anos de crises do euro, (Merkel e Sarkozy) conseguiram chegar a um acordo v�rios meses de atraso, sendo que este ainda precisa ser firmado e lan�ado nos pr�ximos anos", reclamou Sony Kapoor, do centro de an�lises Re-Define, de Bruxelas.

Com isso, v�rios analistas alertam para o fato de que uma mudan�a dos tratados pode levar ainda muito tempo, sendo que v�rias economias da Eurozona j� se encontram � beira do abismo, com seus bancos necessitando de inje��es de capital e pagando taxas de juros insustent�veis.


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