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Estado de Minas CONSTRU��O CIVIL

Medo de demiss�es e falta de recursos s�o superados em nome da industrializa��o do setor


postado em 11/12/2011 08:05 / atualizado em 11/12/2011 08:13

A resist�ncia � “industrializa��o” na constru��o civil muitas vezes acontece por falta de recursos das construtoras ou medo de afetar a qualidade do produto final. O diretor da �rea de materiais e tecnologia do Sindicato da Ind�stria da Constru��o de Minas Gerais (Sinduscon), Cant�dio Alvim Drumond, ressalta, no entanto, que a padroniza��o do material comprado pronto, como a argamassa, � melhor. “Quando a mistura � feita na obra, h� chances de serem usadas medidas diferentes”, observa.

Essa mecaniza��o gerou medo de corte nos postos de trabalho, o que colocou os trabalhadores da constru��o civil contra novas tecnologias no setor. Mas hoje, com o d�ficit no n�mero de profissionais na atividade, esse temor foi minimizado. S� para ter ideia, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte h� hoje cerca de 50 mil trabalhadores da constru��o civil, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Constru��o de Belo Horizonte (Sticbh). O d�ficit de m�o de obra chega a 15 mil pessoas.

“A gente nunca ia imaginar que seria criada uma m�quina para rebocar parede. Mas isso pode acontecer”, diz Osmir Venuto da Silva, presidente do sindicato. Mas ele faz ressalvas � mecaniza��o nos canteiros. “A maior parte do trabalho ainda � artesanal. Algumas coisas s� podem ser feitas pela m�o do artista mesmo”, diz.

A construtora RKM vem adotando a tecnologia desde o controle de ponto dos canteiros, que hoje � eletr�nico. “� uma forma de saber quando os exames peri�dicos est�o vencendo. Al�m disso, o trabalhador tem controle maior do seu banco de horas”, observa Rog�rio Noronha, gerente de obras da RKM. O almoxarifado nas obras da RKM tamb�m � informatizado. “O canteiro � local de produ��o e viv�ncia. � ideal que o almoxarifado n�o precise mudar de lugar ao longo da obra. Ele deve ser instalado de forma a facilitar a movimenta��o horizontal e vertical”, observa Noronha. Assim como nos canteiros, os edif�cios ganham automa��o e est�o cada vez mais “inteligentes”, com elevadores, eletricidade e aproveitamento de �gua mais eficientes.

PROCEDIMENTOS MAIS MODERNOS ADOTADOS NA CONSTRU��O CIVIL

A�O CORTADO
Os a�os j� s�o vendidos em tamanhos especiais para as obras. Antes tinham que ser cortados e dobrados nos canteiros, o que demandava mais m�o de obra e tempo.

ALMOXARIFADO
Os espa�os onde o material � estocado ganharam prateleiras met�licas como se fossem supermercados com material identificado. Em algumas obras h� at� c�digo de barra para que o material seja localizado.

ANDAIME
Os andaimes el�tricos come�am a substituir os manuais.


ARGAMASSA
A argamassa na parede j� pode ser aplicada com equipamento espec�fico. Antes s� podia ser colocada na parede pelo pedreiro.

CONCRETO
O material, que no passado era feito nos canteiros de obra, hoje pode ser comprado pronto. A vantagem � que facilita a log�stica do trabalho, j� que muitos caminh�es t�m restri��es para transportar areia, brita e cimento.

DRYWALL
Tamb�m conhecidas como “constru��o seca”, as paredes pr�-moldadas j� s�o realidade em projetos comerciais e come�am a chegar tamb�m �s obras residenciais. A qualidade de isolamento ac�stico � melhor e facilita a execu��o da obra.

ECONOMIA DE ENERGIA
Uso menor de vidros nas fachadas que recebem muita luz solar tem sido adotado para evitar o consumo excessivo de ar-condicionado.

ELEVADORES INTELIGENTES
Alguns edif�cios j� usam elevadores que fazem o gerenciamento do tr�fego de passageiros. Um dos exemplos mais modernos s�o os elevadores em que o andar n�o � digitado dentro do equipamento, mas em pilastras no hall do edif�cio. O sistema envia o elevador mais pr�ximo ao passageiro. H� ainda elevadores que geram energia nas correntes dos edif�cios.

ELEVADOR DE CREMALHEIRA
Este tipo de elevador (que usa o mesmo princ�pio do port�o eletr�nico) come�a a substituir o elevador de guincho, sustentado por cabos de a�o. Ele tem a vantagem de transportar o dobro de pessoas e agilizar o trabalho nos canteiros.

FORMAS
As formas de madeira d�o lugar �s met�licas, que s�o mais produtivas e t�m montagem mais r�pidas.

TIJOLOS EM PALETE
O material tinha que ser retirado por unidade dos caminh�es. Hoje � vendido em paletes (empacotados).

“MESA VOADORA”
S�o formas montadas uma �nica vez e transferidas de andar a andar. Agiliza o processo e reduz o uso de m�o de obra, j� que s�o transportadas em gruas.

PONTO ELETR�NICO
Este tipo de procedimento facilita o controle de funcion�rios e empreiteiros. Fica mais simples saber a data do vencimento dos exames peri�dicos e os trabalhadores podem ter controle maior do banco de horas.

SISTEMA EL�TRICO
A parte el�trica � feita junto com a produ��o da alvenaria. As paredes n�o precisam mais ser quebradas depois que a obra foi finalizada.

SISTEMA HIDR�ULICO
A parte hidr�ulica sempre foi cortada e embutida na parede das obras. Agora s�o colocadas mangueiras flex�veis para depois passar a tubula��o.
Fonte: construtoras, CBIC e Sinduscon-MG


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