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Estado de Minas

Fiesp prev� demiss�es no 1� trimestre de 2012


postado em 30/01/2012 16:42

O diretor do Departamento de Pesquisas e Estudos Econ�micos da Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp), Paulo Francini, prev� que a ind�stria paulista comece o ano com demiss�es de trabalhadores. A avalia��o est� baseada no indicador de confian�a dos industriais do Estado, o Sensor, que atingiu 42,2 pontos em janeiro - ante 43,3 pontos em dezembro -, o pior n�vel em tr�s anos, quando a pesquisa ainda era feita quinzenalmente e chegou a 38,7 pontos na segunda metade do m�s. Na pesquisa, resultados abaixo de 50 pontos indicam pessimismo.

Francini destacou que a piora no Sensor foi puxada pela vari�vel emprego, que caiu de 47,1 pontos em dezembro para 40 pontos em janeiro. "H� muito tempo n�o ating�amos um n�vel t�o baixo no Sensor", disse. "O emprego vai mal e tudo indica que vamos ter perda l�quida de postos de trabalho neste primeiro trimestre."

Entre os fatores que prejudicam a atividade industrial, Francini destacou o c�mbio que, segundo ele, est� valorizado em algo entre 25% e 30%. Outro favor seria a falta de isonomia tribut�ria e ainda as vantagens que alguns Estados concebem a importa��es, com redu��o tribut�ria. "Se fossem apenas alguns setores da ind�stria que estivessem em crise, pol�ticas espec�ficas ajudariam. N�o � o caso. Embora alguns setores estejam melhores que outros, o conjunto da ind�stria da transforma��o est� em crise", afirmou.

Atividade em queda

Todos os itens pesquisados pelo Sensor ficaram abaixo dos 50 pontos, indicando que as vendas da ind�stria est�o abaixo do desej�vel e que o estoque est� elevado. Segundo Francini, se o Indicador de N�vel de Atividade (INA) se mantiver em 2012 nos mesmos n�veis do fim de 2011, encerrar� o ano em queda de 3,2%. Para efeito de compara��o, no in�cio de 2011 o "carry over" de 2010 indicava que o INA encerraria 2011 com alta de 1,1%. Hoje, ao divulgar o resultado, a Fiesp apurou um crescimento de 0,6% na atividade industrial paulista do ano passado.

De acordo com Francini, para atingir um crescimento de 1,5%, proje��o da Fiesp para 2012, a atividade industrial teria de crescer 0,7% em cada m�s do ano. "� uma tarefa dif�cil e as perspectivas n�o s�o otimistas para a ind�stria", afirmou.

Para o dirigente, embora a maior parte dos indicadores econ�micos do Pa�s apresentem bons resultados, tais como taxa de desemprego e cr�dito, esse n�o � o caso da ind�stria. "Pelos dados que temos, n�o conseguimos enxergar um processo de revers�o ou recupera��o da ind�stria. H� um conjunto da economia surfando numa onda e h� setores que est�o sofrendo. Este � o caso da ind�stria", disse.

Francini alertou para a import�ncia da ind�stria no desenvolvimento do Pa�s. "A nossa convic��o � que se a ind�stria se lixa, o Brasil se lixa, pois nenhum pa�s consegue um desenvolvimento consistente no longo prazo sem a ind�stria de transforma��o", afirmou.


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