(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

IBGE estima recupera��o do varejo com Natal e IPI


postado em 13/12/2011 12:22

Apesar da estabilidade nas vendas do varejo em outubro ante setembro, o setor deve apontar recupera��o nas pr�ximas leituras por causa da proximidade do Natal. E as medidas tomadas pelo governo brasileiro para reaquecer o consumo, com a redu��o do Imposto para Produtos Industrializados (IPI) para eletrodom�sticos da linha branca, tamb�m devem ajudar o varejo a registrar alta nas vendas neste fim de ano, avaliou o gerente da Coordena��o de Servi�os e Com�rcio do IBGE, Reinaldo Pereira.

Para ele, a medida j� deu resultado durante a crise de 2008. "N�o podemos falar em tend�ncia de queda (no varejo) porque o governo vem atuando da mesma forma que atuou em 2008. Quando percebeu que poderia ser atingido pela crise financeira internacional, foram tomadas medidas de incentivo para o com�rcio interno, que foi justamente o que segurou o impacto da crise aqui. Medidas semelhantes est�o sendo tomadas agora e acredito que poderemos ter o com�rcio interno mostrando resultados favor�veis", disse Pereira.

Ele acrescentou, contudo, que � preciso aguardar os efeitos dessas medidas, tanto do lado monet�rio quanto do lado fiscal, "e ver o que vai acontecer no com�rcio daqui para frente".

Segundo o pesquisador do IBGE, o Natal tamb�m deve ajudar o resultado das vendas do com�rcio neste fim de ano, gra�as ao mercado de trabalho favor�vel e ao aumento da massa salarial - mesmo que em ritmo menor. "A gente n�o faz previs�o, mas como tem Natal, n�o tem como dizer que as vendas n�o melhoram", afirmou Pereira.

M�veis e eletrodom�sticos

O setor de m�veis e eletrodom�sticos, com aumento de 13,3% no volume de vendas em outubro ante um ano antes, proporcionou o maior impacto (54%) na forma��o da taxa do varejo no per�odo, de 4,3%, segundo a Pesquisa Mensal de Com�rcio (PMC), do IBGE. Em termos acumulados, o segmento assinala expans�o de 17,3% para os dez primeiros meses do ano, ante igual per�odo de 2010, e alta de 17,7% para os �ltimos 12 meses.

Na compara��o com setembro, o aumento nas vendas foi de 1,1% em outubro. "N�s temos por tr�s a renda, a estabilidade do emprego, o aumento da massa salarial. As pessoas v�m com um consumo reprimido, exatamente dentro desses aparelhos eletroeletr�nicos. Trocam televis�o de tubo, por exemplo, por TV de LCD, PCs por laptops e tablets, geladeiras que consomem mais por geladeiras que consomem menos", explicou Pereira. "Agora que a parte fundamental, que � alimenta��o, est� satisfeita, as pessoas podem ir para os sup�rfluos."

O movimento de m�veis e eletrodom�sticos mais do que compensou a alta de 2,3% na atividade de hipermercados, supermercados, produtos aliment�cios, bebidas e fumo, sobre outubro de 2010. O setor, que tem peso maior sobre a pesquisa, teve a segunda maior contribui��o � taxa global do varejo (25%). A alta se justifica pelo aumento do poder de compra da popula��o, mas os pre�os mais altos, sobretudo dos alimentos, impediram uma varia��o mais expressiva. Os resultados da atividade em termos de acumulados nos dez primeiros meses do ano e nos �ltimos 12 meses foram de 3 8% e 4,1%, respectivamente.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)