A Associa��o Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) solicitou informa��es adicionais � Ag�ncia Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de S�o Paulo (Arsesp) sobre os reajustes aplicados �s tarifas de g�s natural na semana passada.
Segundo a entidade, o objetivo � esclarecer os motivos do reajuste que, em alguns casos na �rea de concess�o da Comg�s, ficou acima de 11%. "� preciso que a ag�ncia apresente as informa��es com maior transpar�ncia, para que fique claro aos consumidores como foram feitos os c�lculos e as motiva��es para o reajuste ter ocorrido neste momento, sem nenhuma previsibilidade", afirma, em nota, o presidente-executivo da Abrace, Paulo Pedrosa.
A associa��o solicitou a c�pia dos processos de reajuste, o hist�rico do saldo da conta gr�fica utilizado para a elabora��o das novas tabelas tarif�rias e as contas que geraram o referido saldo. Os pre�os do g�s natural nacional e boliviano pagos pelas distribuidoras s�o
"Em situa��es como essa, a Arsesp pode fazer repasses extraordin�rios para as tarifas, se entender que pode haver preju�zo econ�mico da concess�o. Mas � fundamental que a ag�ncia deixe muito clara a motiva��o dos reajustes e eventuais diferen�as de varia��es para os v�rios tipos de consumidores", explica o executivo.
No caso das ind�strias atendidas pela Comg�s, houve um reajuste m�dio de 11%. J� nas tarifas da Gas Brasiliano - que tamb�m teve um reajuste de 5,95% em sua margem, conforme varia��o anual do IGP-M, o avan�o foi de 17% para o segmento, enquanto para as ind�strias da �rea da Gas Natural SPS, o reajuste m�dio foi de 10%.