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Estado de Minas

Primeiro-ministro da Fran�a diz que pa�s est� pronto para di�logo com Mercosul


postado em 15/12/2011 14:01

Em visita � cidade de S�o Paulo, o primeiro-ministro da Fran�a, Fran�ois Fillon, disse nesta quinta-feira que o pa�s est� pronto para iniciar um di�logo “franco” sobre o acordo comercial entre o Mercosul e a Uni�o Europeia.

Fillon ressaltou, no entanto, que os pa�ses europeus n�o v�o abrir m�o de apoiar seus agricultores – uma das principais quest�es que hoje travam o avan�o do acordo, – mas destacou que o protecionismo n�o � um caminho aceit�vel.

“Sabemos que o que agravou a crise dos anos 30, que � bastante compar�vel com a crise atual, o que a tornou catastr�fica, e que acabou levando para todas as desordens, foi a volta para o protecionismo”, disse, na Federa��o das Ind�strias do Estado de S�o Paulo (Fiesp).

O primeiro-ministro ressaltou que n�o h� fundamento em dizer que h� um “bloqueio” por parte dos europeus em negociar a abertura do mercado agr�cola. Segundo Fillon, a agricultura � estrat�gica para a seguran�a de abastecimento do ponto de vista sanit�rio, e a Europa n�o ir� abrir m�o dela.


“N�s estamos prontos para um di�logo franco e transparente, mas, al�m da parte agr�cola, temos de falar da parte industrial, o com�rcio, os servi�os, o acesso aos mercados p�blicos. Estou convencido de que n�s vamos encontrar uma solu��o aceit�vel”, acrescentou.

H� sete meses, as negocia��es entre o Mercosul e a Uni�o Europeia foram retomadas. Desde 2004, as conversas estavam paralisadas devido � falta de progresso na Rodada Doha, na Organiza��o Mundial do Com�rcio (OMC) - que prev� a cria��o de regras para o com�rcio global. Para os europeus, facilitar a exporta��o de produtos agr�colas do Mercosul pode prejudicar seus agricultores.

O primeiro-ministro fez refer�ncia ainda � participa��o da Fran�a nas for�as de coaliz�o que fizeram uma interven��o militar na L�bia. Fillon defendeu a a��o e disse que a medida foi baseada na prote��o das popula��es e na defesa de um processo democr�tico nascente.

“Eu conhe�o as retic�ncias que foram emitidas pelas autoridades brasileiras, durante a interven��o militar que conduzimos na L�bia. Entendo as retic�ncias, mas tamb�m gostaria que entendessem as nossas”, disse.

Em setembro, em discurso na abertura da 66ª Assembleia Geral da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), a presidenta Dilma Rousseff se colocou contr�ria �s interven��es militares ocorridas nos pa�ses do Oriente M�dio e do Norte da �frica, envolvidos em conflitos civis desde o ano passado, em uma s�rie de revoltas conhecida como Primavera �rabe.

"Repudiamos com veem�ncia as repress�es brutais que vitimam popula��es civis. Estamos convencidos de que, para a comunidade internacional, o recurso da for�a deve ser sempre a �ltima alternativa", destacou Dilma ao discursar.


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