Apesar de apontar a quest�o econ�mica como a principal dificuldade enfrentada por seu governo neste ano, a presidenta Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira que est� otimista em rela��o ao desempenho econ�mico do Brasil para 2012. Ela apostou em um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, para o pr�ximo ano, em torno de 5%.
"Minha meta � de cinco [por cento], a do Guido [Guido Mantega, ministro da Fazenda] � de cinco, da �rea econ�mica � cinco", disse a presidenta em um caf� da manh� com jornalistas, no Pal�cio do Planalto. "A minha expectativa � otimista, voc�s queriam que fosse pessimista", disse a presidenta.
O otimismo de Dilma em rela��o � economia, tamb�m se refere � infla��o, que, segundo a estimativa da presidenta, deve ficar "sob controle" em 2012. Ela n�o afirmou que o �ndice caminhar� para o centro da meta (4,5%), mas admitiu que poder� ficar um pouco acima. "N�s temos certeza que a infla��o fica sob controle, fazendo aquela curva suave", destacou a presidenta. O importante � que a infla��o fica sob controle", completou.
Dilma voltou a lembrar que as reservas de recursos do governo d�o condi��es de afirmar que, apesar da crise, o pa�s tem melhores condi��es de superar os problemas internos na economia.
"Temos recursos pr�prios para enfrentar esse problema. Em outros pa�ses, quando a coisa aperta, tem que se recorrer ao or�amento. N�s temos reservas, temos o compuls�rio e tamb�m temos margem de manobra na pol�tica monet�ria", disse a presidenta.
Ela lembrou que o governo teve a capacidade de se antecipar ao agravamento no cen�rio internacional. "Tamb�m nos antecipamos na avalia��o do que vinha. A �rea econ�mica viu que a crise era diferente da de 2008. Pouco antes da metade do ano, come�amos a acender o sinal vermelho. Vimos que a crise seria de longo prazo e com picos", lembrou a presidenta.
Na avalia��o da presidenta, a tend�ncia de todos os pa�ses do mundo, em meio � crise, ser� a de se voltar para investimentos internos. Esses conceitos, segundo ela, tamb�m v�o nortear as campanhas eleitorais nos pa�ses desenvolvidos. Ela citou o conceito de "relocaliza��o" que dever� ser a ideia central da campanha na Fran�a e os programas de incentivos a investimentos feitos pelos Estados Unidos.