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Estado de Minas

ACSP prev� alta de 4% a 5% para o varejo em 2012


postado em 16/12/2011 18:24

A Associa��o Comercial de S�o Paulo (ACSP) estima que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cres�a entre 3% e 3,5% em 2012, com forte influ�ncia do varejo, que deve ter alta entre 4% a 5%. "Podemos ter um 2012 relativamente bom, mas para o varejo um pouco melhor do que para o setor industrial", avaliou o superintendente da entidade, o economista Marcel Domingos Solimeo.

Para a ACSP, o cont�nuo crescimento da renda e da oferta de emprego, mesmo em ritmo moderado, e a manuten��o das pol�ticas de transfer�ncia de renda v�o favorecer a atividade econ�mica no pr�ximo ano. Mesmo com o aumento do endividamento total das fam�lias e o comprometimento da renda com o pagamento de financiamentos, a ACSP acredita que ainda h� espa�o para o aumento do consumo em 2012, principalmente das classes C, D e E.

Mas o que preocupa a ACSP � a cont�nua desacelera��o da atividade da ind�stria, que sofre com a agressiva concorr�ncia externa (mais especificamente de produtos

chineses) e pela taxa de c�mbio. Segundo Solimeo, o governo precisa ir al�m da redu��o do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para estimular o crescimento. "Melhor do que ficar com o casu�smo do IPI, seria reduzir o IOF (Imposto sobre Opera��es Financeiras), seria o Banco Central continuar reduzindo a taxa Selic", prop�s.

A ACSP prev� que a infla��o deva ficar "no limite do limite" em 2011, ou seja, em 6,5% (dentro do limite de dois pontos porcentuais acima da meta de 4,5%). J� em 2012 a entidade acredita que o governo n�o conseguir� atingir a meta de infla��o porque ter� de concentrar esfor�os no crescimento. "O que se pode esperar � conviver com uma taxa de infla��o mais alta", disse.

Em rela��o ao cen�rio internacional, a entidade aposta que a crise no sistema financeiro e na Zona do Euro vai continuar. "O cen�rio internacional n�o vai se resolver, mas tamb�m n�o vai explodir."

Bom Natal em 2011

A ACSP estima que as vendas do varejo devem registrar um aumento em torno de 2% neste Natal, contra um crescimento de 10% em 2010. Ainda assim, a Associa��o Comercial considera que o Natal de 2011 ser� positivo para o com�rcio. "Deve ser um bom Natal, nada de extraordin�rio", previu Solimeo.

Segundo o superintendente da entidade, 2010 foi um ano at�pico nas vendas devido �s medidas do governo para estimular o consumo ao aumento do gasto p�blico, j� que era ano eleitoral, e � grande quantidade de cr�dito dispon�vel. "O ano passado foi extraordin�rio, mas era um ritmo insustent�vel para a economia."


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