O mercado de juros futuros segue trabalhando com liquidez limitada e influenciado pelo movimento t�cnico de fechamento de posi��es vendidas, uma vez que os investidores n�o querem passar o fim de ano, de giro ainda mais baixo, com contratos em aberto. Al�m disso, a defla��o da segunda pr�via do IGP-M foi compensada pelo avan�o de alguns componentes do �ndice cheio, como o IPC-M e o INCC-M. Por fim, a pesquisa Focus mostrou o IPCA no fechamento deste ano em 6,52%, novamente acima do teto da meta de infla��o. Nesse ambiente, os juros oscilaram pouco, mas tiveram leve vi�s de alta.
Ao t�rmino da negocia��o normal na BM&F, o DI janeiro de 2013 (93.895 contratos) estava em 9,91%, de 9,90% no ajuste de sexta-feira, enquanto o DI janeiro de 2014 (64.960 contratos) avan�ava para 10,35%, de 10,31%. Entre os longos, o DI janeiro de 2017 (4.160 contratos) indicava 10,97%, de 10,94% no preg�o anterior, e o DI janeiro de 2021 (1.325 contratos) subia a 11,17%, de 11,13% no ajuste.
O IPC-Fipe, por sua vez, apresentou varia��o de 0,49% na segunda pr�via do m�s, repetindo a varia��o da primeira quadrissemana. O dado superou a mediana projetada pelo mercado de 0,43%. A Focus indicou mais press�o inflacion�ria no curt�ssimo prazo e al�vio no longo prazo. A pesquisa mostrou que os analistas revisaram a previs�o do IPCA 2011 de 6,50% para 6,52%. Isso porque, o progn�stico para o IPCA dezembro subiu de 0,50% para 0,53%. Por outro lado, a mediana das expectativas para o IPCA no pr�ximo ano caiu de 5,42% para 5,39%, no terceiro recuo consecutivo.
No exterior, as preocupa��es com a crise europeia prosseguiram no radar dos investidores. Logo cedo, os investidores se depararam com declara��es do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, que voltou a descartar uma compra de grande escala de b�nus soberanos da zona do euro, afirmando que essa esp�cie de afrouxamento quantitativo, adotada por EUA e Reino Unido, destruiria a credibilidade da institui��o. Assim, o representante da autoridade monet�ria minou, novamente, a expectativa dos agentes em torno de uma maior interven��o do BCE.
